Renan rechaça aumento de impostos e sugere que Dilma corte despesas e ministérios
![O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) - Pedro Ladeira/Folhapress](https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/22/2015/08/10/10ago2015---apos-se-reunir-com-ministros-em-sua-residencia-oficial-o-presidente-do-senado-renan-calheiros-pmdb-al-divulgou-um-pacote-anticrise-do-congresso-a-agenda-preve-a-votacao-de-27-propostas-1439247628282_300x300.jpg)
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), rechaçou duramente nesta quinta, 20, as discussões que ocorrem dentro do governo Dilma Rousseff para o aumento de impostos, diante da queda de arrecadação. Nessa quarta, 19, a Junta Orçamentária, composta pelos ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, Planejamento, Nelson Barbosa, e da Fazenda, Joaquim Levy, se reuniram para discutir a elevação de tributos.
"Eu não concordo com a lógica de aumento de imposto sempre, o Brasil já tem uma carga muito grande, taxas de juros altíssimas, não dá para cada vez mais pensar em aumentar impostos, aumentar impostos, aumentar impostos, a sociedade não aguenta mais essa carga", afirmou Renan, na chegada a seu gabinete, no Senado.
Para o peemedebista, Dilma demonstraria à sociedade que está fazendo a parte dela caso corte despesas, ministérios e cargos em comissão, conforme o Congresso tem defendido.
Renan disse que, com a aprovação pelo Senado do projeto de lei que reonera 56 setores da economia, a fase do ajuste fiscal passou efetivamente. Segundo ele, é preciso agora cuidar de um pacote para sair da crise. Ele disse ter criado uma comissão especial para discutir a Agenda Brasil, conjunto de sugestões e propostas legislativas para melhorar o ambiente econômico.
O presidente do Senado disse que a agenda já começou e que vai "caminhar muito" a partir da próxima semana. Ele defendeu a aprovação das reformas do PIS/Cofins e do ICMS, que constam da agenda, para fazer o Brasil andar.
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