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Questionado sobre quando deixa governo de SP, Alckmin cita abril ou dezembro de 2018

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) - Foto: Agência Brasil
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) Imagem: Foto: Agência Brasil

Francisco Carlos de Assis

São Paulo

03/09/2017 16h42

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), disse neste domingo (3) que não pretende deixar o cargo antes de abril para se dedicar a uma eventual campanha à Presidência da República. Questionado se haveria chance de entregar o cargo em janeiro, Alckmin respondeu "Não, em nenhuma hipótese".

Alckmin, que já afirmou na semana passada querer ser "presidente do povo brasileiro", negou a hipótese de deixar o governo paulista em janeiro e disse que há apenas duas possibilidades. Caso seja candidato, umas delas é cumprir o prazo da lei eleitoral, que determina a descompatibilização de cargos públicos nove meses antes do pleito. "Então seria acho que comecinho de abril". "A outra possibilidade é concluir o mandato em 31 de dezembro", disse.

Perguntado se trabalha com a chance de não ser o candidato do PSDB à Presidência da República, o governador tergiversou. "Olha, todas as possibilidades existem. O nosso mandato é até 31 de dezembro de 2018. Como já é o segundo mandato, a possibilidade existe, mas não há nenhuma definição a esse respeito. Mas são duas as possibilidades. Ou a primeira semana de abril ou a conclusão do mandato em 31 de dezembro". afirmou.

Alckmin lembrou que já foi candidato a presidente em 2006 e disse se considerar mais preparado agora do que era há 11 anos. "Olha, eu já fui candidato a presidente em 2006. Acho que estou bem mais preparado. Inclusive o Brasil não é um país fácil porque é um país continental. Quantos Brasis nós temos com realidades distintas. É um país federativo com inúmeros desafios pela frente, mas com uma enorme possibilidade de retomar o crescimento", afirmou o governador.

Alckmin lembrou ainda que quando foi prefeito na década de 70, o Brasil crescia a uma taxa de 10% a 12% ao ano. "O Brasil ficou caro antes de ficar rico e perdeu competitividade. Você precisa ter uma série de reformas para ganhar eficiência, produtividade e dar oportunidade às pessoas, ao jovem, para ele realizarem sua felicidade através de sua vocação", disse.