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Com menos de 1% dos detentos, Apacs são alternativa para ressocialização

Natália Martino

Em Itaúna (MG)

20/03/2014 05h55

Apacs são unidades prisionais administradas por ONGs e entidades da sociedade civil que, apesar de abrigarem menos de 1% da população carcerária brasileira, são apontadas pelo Poder Judiciário como um modelo mais positivo de ressocialização de presos em relação às prisões tradicionais.

Não há agentes penitenciários armados armados nas Apacs, e as portas das celas ficam abertas durante o dia. Os detentos são responsáveis pela limpeza e pela preparação da comida.

Mas críticos dizem que o sistema facilita a fuga de detentos (não há dados consolidados a respeito). Além disso, muitos veem com ressalvas o forte elemento cristão das Apacs.

A reportagem da BBC Brasil visitou a Apac de Itaúna (MG), criada a partir da mobilização de um grupo da Pastoral Carcerária da Igreja Católica nos anos 1980.

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