Brasil tem menor taxa Selic da história
Banco Central anuncia corte de taxa básica de juros dos atuais 7% para 6,75% ao ano. Redução era esperada pelo mercado. Após onze quedas consecutivas, Copom sinaliza fim de ciclo.O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu nesta quarta-feira (07/02) a taxa básica anual de juros, a Selic, em 0,25 ponto percentual, de 7% para 6,75% ao ano. Essa foi a 11ª redução consecutiva da taxa, que alcançou o menor nível desde o início da série histórica em 1986.
O corte já era esperado pelo mercado. O Copom, no entanto, indicou que pretende parar de reduzir a taxa. "Para a próxima reunião, caso o cenário básico evolua conforme esperado, o comitê vê, neste momento, como mais adequada a interrupção do processo de flexibilização monetária", afirmou em nota.
Leia mais: Eleição presidencial deve influenciar desempenho do PIB em 2018
Apesar do atual corte, o Banco Central já vinha segurando o ritmo da queda da taxa nos últimos anúncios. De abril a setembro de 2017, o Copom reduziu a Selic em 1 ponto percentual. Em outubro, o corte caiu para 0,75 ponto, em dezembro foi de 0,5 ponto.
O Banco Central destacou, porém, que pode voltar ao ciclo de quedas da Selic se reformas estruturais forem aprovadas pelo Congresso, incluindo a da Previdência, e se houver uma mudança no cenário básico.
"O Copom ressalta que os próximos passos da política monetária continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos, de possíveis reavaliações da estimativa da extensão do ciclo e das projeções e expectativas de inflação", acrescentou.
A Selic é uma referência para as demais taxas de juros da economia e um dos principais instrumentos do Banco Central para controlar a inflação. Se a inflação está alta, o BC pode aumentar os juros, fazendo com que o custo do crédito aumente no país e esfrie o consumo. Se a demanda é menor, os preços caem.
Mas, se a Selic cai, o efeito é o contrário: o consumo é estimulado e a inflação pode ser pressionada. Para decidir a taxa, o Copom, composto por membros da diretoria do BC, se reúne oito vezes por ano para avaliar a situação econômica do país e definir qual é a melhor taxa.
CN/afp/abr/ots
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A Deutsche Welle é a emissora internacional da Alemanha e produz jornalismo independente em 30 idiomas. Siga-nos no Facebook | Twitter | YouTube | WhatsApp | App
O corte já era esperado pelo mercado. O Copom, no entanto, indicou que pretende parar de reduzir a taxa. "Para a próxima reunião, caso o cenário básico evolua conforme esperado, o comitê vê, neste momento, como mais adequada a interrupção do processo de flexibilização monetária", afirmou em nota.
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Apesar do atual corte, o Banco Central já vinha segurando o ritmo da queda da taxa nos últimos anúncios. De abril a setembro de 2017, o Copom reduziu a Selic em 1 ponto percentual. Em outubro, o corte caiu para 0,75 ponto, em dezembro foi de 0,5 ponto.
O Banco Central destacou, porém, que pode voltar ao ciclo de quedas da Selic se reformas estruturais forem aprovadas pelo Congresso, incluindo a da Previdência, e se houver uma mudança no cenário básico.
"O Copom ressalta que os próximos passos da política monetária continuarão dependendo da evolução da atividade econômica, do balanço de riscos, de possíveis reavaliações da estimativa da extensão do ciclo e das projeções e expectativas de inflação", acrescentou.
A Selic é uma referência para as demais taxas de juros da economia e um dos principais instrumentos do Banco Central para controlar a inflação. Se a inflação está alta, o BC pode aumentar os juros, fazendo com que o custo do crédito aumente no país e esfrie o consumo. Se a demanda é menor, os preços caem.
Mas, se a Selic cai, o efeito é o contrário: o consumo é estimulado e a inflação pode ser pressionada. Para decidir a taxa, o Copom, composto por membros da diretoria do BC, se reúne oito vezes por ano para avaliar a situação econômica do país e definir qual é a melhor taxa.
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