Paquistão executará 17 insurgentes nos próximos dias
O Paquistão executará nos próximos dias 17 insurgentes condenados por atos de terrorismo, depois que o presidente do país, Mamnoon Hussain, rejeitou o indulto, informou nesta quinta-feira (18) à Agência Efe um porta-voz da Presidência do país.
O presidente descartou a medida que livraria os condenados, disse à Efe Haji Ahmed Malik, oficial de Informação da Presidência, um dia depois de o primeiro-ministro, Narwaz Sharif, ter anunciado que os acusados de terrorismo não serão amparados pela moratória da aplicação da pena de morte que existe desde 2008.
A decisão de Sharif aconteceu depois que um grupo talibã realizou na terça-feira um massacre em uma escola de Peshawar, onde matou 132 crianças e nove professores, após entrar no local, onde lançaram granadas e passaram de sala em sala atirando.
O porta-voz explicou que os insurgentes serão executados "em poucos dias", mas não divulgou seus nomes nem especificou se são talibãs, por motivos de segurança.
"As ordens de execução serão emitidas e seus parentes serão chamados para o último encontro com os 17 insurgentes", disse a fonte.
O Paquistão se encontra em estado de choque após o ataque à escola, ao qual o governo de Sharif reagiu anunciando que os terroristas serão condenados à morte e prometendo maior compromisso ainda na luta contra os talibãs.
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