EUA registram "onda" de casamentos gays em estados que proibiam as uniões
Austin (EUA), 26 jun (EFE).- Os tribunais dos estados nos quais, até esta sexta-feira, estava proibido o casamento gay nos Estados Unidos vivem uma onda de uniões de pessoas do mesmo sexo depois da decisão do Tribunal Supremo para legalizá-lo em todo o país.
"A Geórgia está sujeita às leis dos Estados Unidos e nós as cumpriremos", disse hoje o governador republicano deste estado, Nathan Deal.
A Geórgia é um dos 13 estados que não permitia casamentos homossexuais junto com Arkansas, Kentucky, Louisiana, Texas, Dakota do Norte, Dakota do Sul, Missouri, Ohio, Mississipi, Michigan, Nebraska e Tennessee.
Ali, na Geórgia, o primeiro casamento gay, que uniu as afro-americanas Emma Foulkes e Petrina Bloodworth, foi realizado minutos antes do meio-dia nos tribunais da cidade de Atlanta.
Mais ou menos na mesma hora, Jimmie Beall e Mindy Ross, se transformavam no primeiro casal do mesmo sexo legalmente casado no estado de Ohio.
No Texas, um dos estados mais conservadores do país e que mais se opôs ao casamento homossexual, dezenas de casais do mesmo sexo faziam fila nos tribunais de Austin, Dallas, San Antonio e Houston a fim de obter uma licença.
Jack Evans e George Harris, ambos octogenários e juntos há 55 anos, se transformaram no primeiro casal homossexual legalmente casado em Dallas.
Em 2005, 76,25% dos texanos votaram em referendo contra este tipo de uniões.
O governador desse estado, o republicano Greg Abbott, criticou hoje que a Corte Suprema "tenha abandonado seu papel de árbitro imparcial" e que cinco de seus juízes "tenham imposto a todo o país" seu ponto de vista pessoal sobre o assunto.
Em Michigan, Alabama, Arkansas, Nebraska, Tennessee, Kentucky e Dakota do Sul também já foram expedidas as primeiras licenças a casais do mesmo sexo.
Ao contrário da maioria dos estados, que acataram a decisão do Supremo, o procurador-geral do Mississipi, Jim Hood, disse hoje que os casamentos homossexuais "não podem ser realizados de forma imediata" nesse estado.
Em Dakota do Norte, Missouri e Louisiana não foram registrados, por enquanto, casamentos de pessoas do mesmo sexo.
A Suprema Corte considerou hoje, por cinco votos a favor e quatro contra, que a Constituição americana ampara gays e lésbicas para poder contrair matrimônio, uma decisão histórica que eliminou o poder dos estados de proibir as uniões entre homossexuais.
"A Geórgia está sujeita às leis dos Estados Unidos e nós as cumpriremos", disse hoje o governador republicano deste estado, Nathan Deal.
A Geórgia é um dos 13 estados que não permitia casamentos homossexuais junto com Arkansas, Kentucky, Louisiana, Texas, Dakota do Norte, Dakota do Sul, Missouri, Ohio, Mississipi, Michigan, Nebraska e Tennessee.
Ali, na Geórgia, o primeiro casamento gay, que uniu as afro-americanas Emma Foulkes e Petrina Bloodworth, foi realizado minutos antes do meio-dia nos tribunais da cidade de Atlanta.
Mais ou menos na mesma hora, Jimmie Beall e Mindy Ross, se transformavam no primeiro casal do mesmo sexo legalmente casado no estado de Ohio.
No Texas, um dos estados mais conservadores do país e que mais se opôs ao casamento homossexual, dezenas de casais do mesmo sexo faziam fila nos tribunais de Austin, Dallas, San Antonio e Houston a fim de obter uma licença.
Jack Evans e George Harris, ambos octogenários e juntos há 55 anos, se transformaram no primeiro casal homossexual legalmente casado em Dallas.
Em 2005, 76,25% dos texanos votaram em referendo contra este tipo de uniões.
O governador desse estado, o republicano Greg Abbott, criticou hoje que a Corte Suprema "tenha abandonado seu papel de árbitro imparcial" e que cinco de seus juízes "tenham imposto a todo o país" seu ponto de vista pessoal sobre o assunto.
Em Michigan, Alabama, Arkansas, Nebraska, Tennessee, Kentucky e Dakota do Sul também já foram expedidas as primeiras licenças a casais do mesmo sexo.
Ao contrário da maioria dos estados, que acataram a decisão do Supremo, o procurador-geral do Mississipi, Jim Hood, disse hoje que os casamentos homossexuais "não podem ser realizados de forma imediata" nesse estado.
Em Dakota do Norte, Missouri e Louisiana não foram registrados, por enquanto, casamentos de pessoas do mesmo sexo.
A Suprema Corte considerou hoje, por cinco votos a favor e quatro contra, que a Constituição americana ampara gays e lésbicas para poder contrair matrimônio, uma decisão histórica que eliminou o poder dos estados de proibir as uniões entre homossexuais.
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