Jihadistas matam pela primeira vez um clérigo opositor ao governo iraquiano
Mossul (Iraque), 4 jul (EFE).- O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) assassinou pela primeira vez neste sábado um clérigo muçulmano opositor ao governo iraquiano, na cidade de Mossul, no norte do Iraque, informou à Agência Efe um responsável local.
O vice-governador da província de Ninawa, cuja capital é Mossul, Hassan al Alaf, disse à Efe que o xeque Yasser Yunis foi assassinado dois dias após ter sido sequestrado pelo EI em sua casa.
Seu corpo foi levado para o Instituto Médico Legal da cidade e apresentava ferimentos de bala na cabeça.
O xeque Yunis era membro do Conselho de Ulemás e Predicadores de Ninawa, integrado por clérigos de mesquitas pertencentes a correntes salafistas moderadas, e era contrário à ideologia extremista do EI.
A organização terrorista propôs ao clérigo que declarasse lealdade ao EI, mas o religioso se negou a fazê-lo.
Além disso, o clérigo foi quem pronunciou o sermão da primeira manifestação da campanha de protestos que partiu das mesquitas de Mossul, e de outras províncias de maioria sunita, no final de 2011, contra o governo do então primeiro-ministro iraquiano, Nouri al Maliki.
Em seu discurso, que foi pronunciado durante a oração de sexta-feira na mesquita Al Hamedin, no centro de Mossul, criticou as práticas do Executivo iraquiano na época.
O EI prendeu mais de 25 clérigos em agosto de 2014 e proibiu que outros 50 pronunciassem os sermões da oração comunitária das sextas-feiras.
A organização jihadista assumiu o controle de Mossul no dia 10 de junho do ano passado, após conquistar grandes áreas do norte e do oeste do Iraque, onde declarou um califado que se estende pelos territórios dominados pelo EI neste país e na vizinha Síria.
O vice-governador da província de Ninawa, cuja capital é Mossul, Hassan al Alaf, disse à Efe que o xeque Yasser Yunis foi assassinado dois dias após ter sido sequestrado pelo EI em sua casa.
Seu corpo foi levado para o Instituto Médico Legal da cidade e apresentava ferimentos de bala na cabeça.
O xeque Yunis era membro do Conselho de Ulemás e Predicadores de Ninawa, integrado por clérigos de mesquitas pertencentes a correntes salafistas moderadas, e era contrário à ideologia extremista do EI.
A organização terrorista propôs ao clérigo que declarasse lealdade ao EI, mas o religioso se negou a fazê-lo.
Além disso, o clérigo foi quem pronunciou o sermão da primeira manifestação da campanha de protestos que partiu das mesquitas de Mossul, e de outras províncias de maioria sunita, no final de 2011, contra o governo do então primeiro-ministro iraquiano, Nouri al Maliki.
Em seu discurso, que foi pronunciado durante a oração de sexta-feira na mesquita Al Hamedin, no centro de Mossul, criticou as práticas do Executivo iraquiano na época.
O EI prendeu mais de 25 clérigos em agosto de 2014 e proibiu que outros 50 pronunciassem os sermões da oração comunitária das sextas-feiras.
A organização jihadista assumiu o controle de Mossul no dia 10 de junho do ano passado, após conquistar grandes áreas do norte e do oeste do Iraque, onde declarou um califado que se estende pelos territórios dominados pelo EI neste país e na vizinha Síria.
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