Coreias retomam diálogo de alto nível para acabar com crise militar
Seul, 23 ago (EFE).- Representantes de alto nível da Coreia do Norte e da Coreia do Sul retomaram neste domingo as negociações após não chegar na madrugada passada a um acordo para evitar uma escalada da crise militar, informou a Casa Azul, sede da presidência em Seul.
A segunda rodada da reunião começou na fronteiriça Aldeia da Tregua de Panmunjom às 15h30 (hora sul-coreana, 3h de Brasília), confirmou o Ministério da Defesa da Coreia do Sul em comunicado.
A reunião iniciada na tarde do sábado se prolongou durante mais de 10 horas até a madrugada de hoje sem que os representantes das duas Coreias conseguissem alcançar uma solução, razão pela qual voltaram a se sentar na mesa de negociações.
O diretor do Escritório de Segurança Nacional, Kim Kwan-jin, e o ministro da Unificação, Hong Yong-pyo, representam a Coreia do Sul, enquanto pelo lado norte-coreano participam Hwang Pyong-so, vice-marechal do Exército Popular, e Kim Yang-gon, diretor do Departamento da Frente Unida do Partido dos Trabalhadores.
Entre a primeira e a segunda reunião ambas partes se dedicaram a revisar as propostas e exigências de seus interlocutores do outro lado para que seja mais fácil chegar a um acordo na nova rodada de diálogo, declarou à imprensa um porta-voz da Casa Azul.
Sobre a longa reunião de ontem não foram revelados detalhes e o escritório presidencial se limitou a comunicar que ambas partes buscaram "resolver a situação criada recentemente e melhorar as relações entre as duas Coreias".
A importância da reunião se reflete na alta categoria dos funcionários de ambos países que se sentaram para negociar.
Trata-se da primeira reunião de alto nível entre as duas Coreias desde outubro de 2014, quando uma delegação norte-coreana composta por altas autoridades, entre elas Hwang Pyong-so, se reuniram com seus colegas sul-coreanos, embora naquele momento não se dava uma situação grave como a atual.
A reunião do sábado começou depois da hora limite imposta pela Coeia do Norte ao Sul para desligar os alto-falantes que emitem propaganda contra o regime de Kim Jong-un na fronteira.
A Coreia do Norte ameaçou o Sul com uma ação militar caso não cumprisse sua exigência, mas os alto-falantes seguem funcionando, segundo confirmou à Agência Efe uma fonte do governo sul-coreano.
Enquanto isso, as forças armadas de ambos lados permanecem preparadas para o combate no meio de um clima de tensão.
Norte e Sul permanecem tecnicamente enfrentados desde a Guerra da Coreia (1950-53), que terminou com um armistício nunca substituído por um tratado de paz definitivo.
A segunda rodada da reunião começou na fronteiriça Aldeia da Tregua de Panmunjom às 15h30 (hora sul-coreana, 3h de Brasília), confirmou o Ministério da Defesa da Coreia do Sul em comunicado.
A reunião iniciada na tarde do sábado se prolongou durante mais de 10 horas até a madrugada de hoje sem que os representantes das duas Coreias conseguissem alcançar uma solução, razão pela qual voltaram a se sentar na mesa de negociações.
O diretor do Escritório de Segurança Nacional, Kim Kwan-jin, e o ministro da Unificação, Hong Yong-pyo, representam a Coreia do Sul, enquanto pelo lado norte-coreano participam Hwang Pyong-so, vice-marechal do Exército Popular, e Kim Yang-gon, diretor do Departamento da Frente Unida do Partido dos Trabalhadores.
Entre a primeira e a segunda reunião ambas partes se dedicaram a revisar as propostas e exigências de seus interlocutores do outro lado para que seja mais fácil chegar a um acordo na nova rodada de diálogo, declarou à imprensa um porta-voz da Casa Azul.
Sobre a longa reunião de ontem não foram revelados detalhes e o escritório presidencial se limitou a comunicar que ambas partes buscaram "resolver a situação criada recentemente e melhorar as relações entre as duas Coreias".
A importância da reunião se reflete na alta categoria dos funcionários de ambos países que se sentaram para negociar.
Trata-se da primeira reunião de alto nível entre as duas Coreias desde outubro de 2014, quando uma delegação norte-coreana composta por altas autoridades, entre elas Hwang Pyong-so, se reuniram com seus colegas sul-coreanos, embora naquele momento não se dava uma situação grave como a atual.
A reunião do sábado começou depois da hora limite imposta pela Coeia do Norte ao Sul para desligar os alto-falantes que emitem propaganda contra o regime de Kim Jong-un na fronteira.
A Coreia do Norte ameaçou o Sul com uma ação militar caso não cumprisse sua exigência, mas os alto-falantes seguem funcionando, segundo confirmou à Agência Efe uma fonte do governo sul-coreano.
Enquanto isso, as forças armadas de ambos lados permanecem preparadas para o combate no meio de um clima de tensão.
Norte e Sul permanecem tecnicamente enfrentados desde a Guerra da Coreia (1950-53), que terminou com um armistício nunca substituído por um tratado de paz definitivo.
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