ONU anuncia formação de um governo de união nacional na Líbia
Sjirat (Marrocos), 8 out (EFE).- O enviado especial da ONU à Líbia, Bernardino León, anunciou nesta quinta-feira na cidade de Skhirat, no Marrocos, a formação de um governo de união nacional que tem que ser aprovado pelos dois parlamentos rivais líbios.
León explicou que a ONU propôs a lista dos membros que formarão o governo de união nacional e espera o apoio por parte dos parlamentares em conflito.
Em entrevista coletiva em Sjirat, León anunciou a formação do conselho presidencial com Fayiz Serraj, de 55 anos e parlamentar independente, como primeiro-ministro, assim como três vice-ministros e dois ministros de Estado.
Além dessa lista, o representante da ONU anunciou outra composta por personalidades propostas pelos participantes do diálogo político líbio.
"Supomos que a proposta (de formação do governo de união nacional) será amparada pelos líbios possivelmente com certo ceticismo porque a situação no país é difícil agora", explicou à Agência Efe, enquanto destacou que este governo será apresentado no dia 20 de outubro.
A delegação do Congresso Nacional Geral (CNG), representado por um governo com sede em Trípoli, não compareceu à reunião realizada hoje, que contou com a participação do Congresso de Deputados de Tobruk, reconhecido internacionalmente, assim como representantes dos conselhos municipais líbios e partes independentes.
Na noite de quarta-feira, em Trípoli, o CNG deixou clara sua postura ao decidir não entregar a lista de candidatos para o governo de união nacional anunciado hoje pela ONU, e pediu novas emendas ao acordo de paz proposto pelas Nações Unidas.
A decisão representou um novo desafio ao projeto apresentado no fim de setembro por León, que se manteve firme e alertou que não serão admitidas mais emendas.
Após meses de negociações e emendas, o diplomata espanhol apresento em setembro um plano de paz que classificou como fechado e definitivo, e pediu aos governos rivais que o aprovassem ou rejeitassem.
O representante da ONU insistiu ontem que o processo para a formação do governo de união nacional seguiria adiante, inclusive sem o CNG, que formalmente controla a capital e cerca de 75% do país.
Por esse movito, León disse à Efe nesta noite que os participantes do diálogo político "estenderam a mão" ao CNG mediante a proposta de duas pessoas dessas listas, Ahmed Maatiq e Mohammed Amari, ambos apoiados pelo governo de Trípoli.
León explicou que a ONU propôs a lista dos membros que formarão o governo de união nacional e espera o apoio por parte dos parlamentares em conflito.
Em entrevista coletiva em Sjirat, León anunciou a formação do conselho presidencial com Fayiz Serraj, de 55 anos e parlamentar independente, como primeiro-ministro, assim como três vice-ministros e dois ministros de Estado.
Além dessa lista, o representante da ONU anunciou outra composta por personalidades propostas pelos participantes do diálogo político líbio.
"Supomos que a proposta (de formação do governo de união nacional) será amparada pelos líbios possivelmente com certo ceticismo porque a situação no país é difícil agora", explicou à Agência Efe, enquanto destacou que este governo será apresentado no dia 20 de outubro.
A delegação do Congresso Nacional Geral (CNG), representado por um governo com sede em Trípoli, não compareceu à reunião realizada hoje, que contou com a participação do Congresso de Deputados de Tobruk, reconhecido internacionalmente, assim como representantes dos conselhos municipais líbios e partes independentes.
Na noite de quarta-feira, em Trípoli, o CNG deixou clara sua postura ao decidir não entregar a lista de candidatos para o governo de união nacional anunciado hoje pela ONU, e pediu novas emendas ao acordo de paz proposto pelas Nações Unidas.
A decisão representou um novo desafio ao projeto apresentado no fim de setembro por León, que se manteve firme e alertou que não serão admitidas mais emendas.
Após meses de negociações e emendas, o diplomata espanhol apresento em setembro um plano de paz que classificou como fechado e definitivo, e pediu aos governos rivais que o aprovassem ou rejeitassem.
O representante da ONU insistiu ontem que o processo para a formação do governo de união nacional seguiria adiante, inclusive sem o CNG, que formalmente controla a capital e cerca de 75% do país.
Por esse movito, León disse à Efe nesta noite que os participantes do diálogo político "estenderam a mão" ao CNG mediante a proposta de duas pessoas dessas listas, Ahmed Maatiq e Mohammed Amari, ambos apoiados pelo governo de Trípoli.
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