Milhares de pessoas se despedem de Muhammad Ali em funeral islâmico nos EUA
Louisville (EUA), 9 jun (EFE).- Milhares de pessoas foram nesta quinta-feira se despedir do lendário boxeador americano Muhammad Ali, que morreu há uma semana, aos 74 anos, durante uma cerimônia fúnebre islâmica realizada em Louisville, sua cidade natal, na qual foram destacadas a "coragem e a dignidade" que inspiraram o atleta.
Ali, que deixou para trás o nome Cassius Clay ao se converter ao Islã em 1964, "nos deu coragem e nos dignificou como muçulmanos americanos", indicou Sherman Jackson, professor de estudos islâmicos da Universidade do Sul da Califórnia, durante o funeral muçulmano realizado no Kentucky Exposition Center, em Louisville.
O local é o mesmo onde Ali disputou sua última luta, em 1961.
"Algo grande, formoso e vital deixou este mundo. A morte de Muhammad Ali nos deixou um pouco mais sozinhos", disse Jackson.
A cerimônia reuniu milhares de fãs, entre eles o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e empresário de boxe Don King.
Ao longo do dia, a multidão de fãs também foi ao museu que leva o nome do boxeador na cidade para prestar homenagem a Ali, deixando flores e fotos no local em um ambiente de grande emoção.
O lendário ex-campeão mundial peso pesado, que foi campeão olímpico nos Jogos Olímpicos de 1960, em Roma, sofria há anos da doença de Parkinson.
No entanto, a figura de Ali superou o âmbito esportivo e ele se transformou em uma referência na luta pelos direitos civis e sua oposição à Guerra do Vietnã quando se negou a ser recrutado pelas Forças Armadas dos EUA em 1966. Além disso, criticou com veemência a discriminação racial nos EUA.
Como consequência, teve sua licença de boxeador suspensa e ficou fora dos ringues entre 1967 e 1960.
Um funeral público será realizado amanhã no KFC Yum Center, perto do rio Ohio, no qual participarão, entre outros, o ex-presidente americano Bill Clinton e o ator Will Smith, que representou Ali nos cinemas. Depois, o corpo de Ali percorrerá as ruas de Louisville antes de ser enterrado no cemitério de Cave Hill.
Ali, que deixou para trás o nome Cassius Clay ao se converter ao Islã em 1964, "nos deu coragem e nos dignificou como muçulmanos americanos", indicou Sherman Jackson, professor de estudos islâmicos da Universidade do Sul da Califórnia, durante o funeral muçulmano realizado no Kentucky Exposition Center, em Louisville.
O local é o mesmo onde Ali disputou sua última luta, em 1961.
"Algo grande, formoso e vital deixou este mundo. A morte de Muhammad Ali nos deixou um pouco mais sozinhos", disse Jackson.
A cerimônia reuniu milhares de fãs, entre eles o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, e empresário de boxe Don King.
Ao longo do dia, a multidão de fãs também foi ao museu que leva o nome do boxeador na cidade para prestar homenagem a Ali, deixando flores e fotos no local em um ambiente de grande emoção.
O lendário ex-campeão mundial peso pesado, que foi campeão olímpico nos Jogos Olímpicos de 1960, em Roma, sofria há anos da doença de Parkinson.
No entanto, a figura de Ali superou o âmbito esportivo e ele se transformou em uma referência na luta pelos direitos civis e sua oposição à Guerra do Vietnã quando se negou a ser recrutado pelas Forças Armadas dos EUA em 1966. Além disso, criticou com veemência a discriminação racial nos EUA.
Como consequência, teve sua licença de boxeador suspensa e ficou fora dos ringues entre 1967 e 1960.
Um funeral público será realizado amanhã no KFC Yum Center, perto do rio Ohio, no qual participarão, entre outros, o ex-presidente americano Bill Clinton e o ator Will Smith, que representou Ali nos cinemas. Depois, o corpo de Ali percorrerá as ruas de Louisville antes de ser enterrado no cemitério de Cave Hill.
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