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Em conversa pela internet, Ban expressa apoio à educação de jovens palestinos

Laura Gelbert.

Da Rádio ONU em Nova York

10/08/2015 17h26

Secretário-geral conversou com estudantes e professores de escolas da Agência da ONU de Assistência a Refugiados Palestinos, Unrwa, na Faixa de Gaza. 

O secretário-geral da ONU falou nesta segunda-feira com estudantes e professores de escolas da Agência da ONU de Assistência a Refugiados Palestinos, Unrwa, na Faixa de Gaza. Ban Ki-moon expressou "apoio e solidariedade" à sua educação. Na semana passada, a ONU pediu a doação urgente de US$ 100 milhões que a agência precisa para que as crianças palestinas iniciem imediatamente o ano letivo de 2015-2016.

Na conversa o chefe da ONU afirmou que eles "enfreantam muitos obstáculos e dificuldades em sua vida diária, mas permanecem compromeditos com a educação" e são "uma inspiração" para todos.

Escolas da Unrwa

O chefe da ONU afirmou que através da Unrwa, por 65 anos doadores ajudaram a construir um sistema de ensino excelente para meio milhão de jovens palestinos.
Ban disse ainda que, segundo estudos, "alunos da Unrwa aprendem mais e têm notas mais altas".

Para ele, "ao mesmo tempo, a agência ensina direitos humanos todos os dias em 700 escolas no território palestino ocupado, Jordânia, Líbano e Síria".

Passaporte

Ban afirmou que a educação é um "passaporte para a dignidade, prosperidade e segurança".

Ele disse que tem falado com líderes mundiais pedindo apoio à educação dos jovens palestinos e afirmou que "o custo da educação é baixo" e o "preço da inação é muito alto".

O secretário-geral afirmou que o apoio à Unrwa é apoio a um "futuro melhor e uma vida de dignidade para todos".

Crise

Logo após a conversa, a professora Ghufran Jalbout falou à Rádio ONU. Ela é refugiada palestina da Síria e estudou em escolas da Unrwa por nove anos quando era criança.
Ela afirmou que "conta com o secretário-geral para resolver o dilema" relacionado ao financiamento da agência.

A Unrwa passa pelo que descreve como sua "mais grave crise financeira". O valor deve servir para o início das aulas nas escolas onde estudam 500 mil alunos no Oriente Médio. [...]