Vídeos levantam novas questões sobre morte de jovem negro em Chicago
Por Justin Madden e Fiona Ortiz
CHICAGO (Reuters) - Vídeos recém divulgados da cena do assassinato de um adolescente negro por um policial branco de Chicago poderão levantar novas questões sobre a documentação do crime, enquanto a cidade se prepara para um protesto organizado na sexta-feira.
Assim como o primeiro vídeo, divulgado na terça-feira, as novas imagens de câmeras de viaturas policiais não têm um áudio de boa qualidade do assassinato cometido em 20 de outubro de 2014 do jovem Laquan McDonald, de 17 anos, pelo oficial Jason Van Dyke.
Áudio e vídeo deveriam ser ativados automaticamente nas câmeras, de acordo com as políticas do Departamento de Polícia.
Van Dyke se tornou na terça-feira o primeiro oficial da polícia de Chicago em décadas a ser acusado de assassinato pelo uso de força letal em serviço e está na cadeia aguardando uma segunda audiência na segunda-feira.
Protestos contra assassinatos de homens negros cometidos pela polícia abalaram várias cidades dos Estados Unidos nos últimos 18 meses.
Chicago tem visto até agora uma reação silenciosa a esses incidentes, apesar de tiroteios policiais terem sido, em média, mais frequentes do que em cidades maiores, como Nova York e Los Angeles.
Os novos vídeos, enviados à Reuters e outros meios de comunicação em resposta a pedidos para tornar as imagens públicas, não mostram o tiro real.
O assassinato de McDonald, o atraso de 13 meses para acusar Van Dyke e a divulgação do vídeo provocaram manifestações na terça-feira e quarta-feira.
(Reportagem adicional de Steve Gorman, em Los Angeles; e de Mary Wisniewski, em Chicago)
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