Em Manaus, disputa entre facções gera maior matança em presídios desde Carandiru
Xinhua/A Crítica 2.jan.2017 - A rebelião no Compaj (Complexo Penitenciário Anísio Jobim), em Manaus, durou cerca de 17 horas -- foi iniciada na tarde de domingo (1º) e só se encerrou às 7h --hora local-- desta segunda-feira (2). O complexo penitenciário ficou sob fumaça durante a chacina MaisEdmar Barros/Futurapress/Estadão Conteúdo 2.jan.2017 - A Secretaria de Segurança Pública do Amazonas informou que entrou no presídio às 7h (9h no horário de Brasília) desta segunda-feira (2). De acordo com o órgão, 112 presos fugiram da unidade prisional MaisReprodução/Youtube 2.jan.2017 - Massacre em presídio do Amazonas deixou 56 homens mortos no Compaj (Complexo Penitenciário Anísio Jobim) de Manaus; rebelião durou mais de 17 horas MaisMarcio Silva/AFP 2.jan.2017 - Segundo o secretário de Segurança Pública do Estado, Sérgio Fontes, a chacina foi organizada por integrantes da facção FDN (Família do Norte), ligada ao CV (Comando Vermelho). Os alvos seriam presos pertencentes a uma outra facção, o PCC (Primeiro Comando da Capital) MaisSandro Pereira/Código19/Estadão Conteúdo 2.jan.2017 - Familiares aguardaram por notícias na entrada da estrada de acesso ao Compaj (Complexo Penitenciário Anísio Jobim), em Manaus MaisJair Araujo/AFP 2.jan.2017 - Parentes das vítimas rezaram, juntos, em frente ao presídio antes de saber a identificação dos mortos MaisMarcio Silva/AFP Photo 2.jan.2017 - A matança é a maior em número de vítimas em presídios do país desde o massacre do Carandiru, em 1992, em São Paulo, quando uma ação policial deixou 111 presos mortos na casa de detenção MaisEdmar Barros/FuturaPress/Estadão Conteúdo 2.jan.2017 - Em protesto pela falta de informações das vítimas, familiares dos presos fecharam a BR 174 que dá acesso ao presídio MaisMarcio Silva/AFP 2.jan.2017 - À espera de notícias da rebelião, uma mulher passa mal em frente ao presídio de Manaus MaisMichael Dantas/Reuters 2.jan.2017 - Em frente ao IML (Instituto de Medicina Legal), familiares das presos esperam por informações das vítimas do massacre no Compaj MaisAntônio Lima/A Crítica/Estadão Conteúdo 2.jan.2017 - Movimentação em frente ao IML (Instituto Médico Legal), onde começaram a ser divulgados os nomes dos presidiários que morreram em confronto de facções no Compaj em Manaus MaisMichael Dantas/Reuters 2.jan.2017 - Parentes de presos aguardam notícias nas proximidades do Compaj (Complexo Penitenciário Anísio Jobim), em Manaus MaisMichael Dantas/Reuters 2.jan.2017 - Parentes de presos, do lado de fora do Compaj (Complexo Penitenciário Anísio Jobim), em Manaus, reagem contra ação policial anti-motim depois que 56 pessoas foram mortas dentro da penitenciária MaisMichael Dantas/Reuters 2.jan.2017 - Mulher se desespera com mortes de presos no Compaj (Complexo Penitenciário Anísio Jobim), em Manaus MaisMichael Dantas/Reuters 2.jan.2017 - Parente de preso reage a ação da polícia anti-motim depois do registro de 56 mortes em complexo penitenciário de Manaus no segundo dia do ano MaisMichael Dantas/Reuters 2.jan.2017 - Familiares de prisioneiros se reúnem perto de um posto policial do lado de fora da prisão, onde 56 pessoas foram mortas MaisIone Moreno/Em Tempo/AM 2.jan.2017 - Seap reativa Vidal Pessoa e transfere membros do PCC apos rebelião no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) . Separação ocorre para prevenir conflitos entre membros de facções rivais que entraram em conflito e mataram 56 pessoas desde domingo (1º) Ueslei Marcelino/Reuters 3.jan.2017 - Caminhonete carrega caixões para corpos de presos mortos em presídio de Manaus; ao menos 56 foram mortos no Compaj. Dos corpos identificados, 30 foram decapitados MaisMarlene Bergamo/Folhapress 3.jan.2017 - Porta do Instituto Médico Legal de Manaus, onde familiares de presos mortos no presídio esperam para saber notícias e mostram fotos deles em celulares. O diretor do DPTC (Departamento de Polícia Técnico Cientifica) da Polícia Civil do Amazonas, Jeferson Mendes, afirmou nesta terça-feira (3) que, dos 60 corpos de detentos mortos no Compaj, 39 já foram identificados e dez corpos foram liberados para as famílias MaisUeslei Marcelino/Reuters 3.jan.2017 - Mulher chora, em frente ao IML (Instituto Médico Legal) de Manaus, ao receber informação de que seu irmão está entre os presos mortos MaisUeslei Marcelino/Reuters 3.jan.2017 - Mulher busca consolo após saber que o marido está entre os mortos do massacre em presídio de Manaus. Dos corpos identificados, 30 foram decapitados MaisMarlene Bergamo/Folhapress 3.jan.2017 - Jeferson Mendes, do IML (Instituto Médico Legal) de Manaus, concede entrevista coletiva para falar da situação dos corpos dos 56 mortos na rebelião do presídio Anísio Jobim MaisMarlene Bergamo/Folhapress 3.jan.2017 - Voluntários levam sopa para distribuir aos parentes dos mortos na rebelião do presídio Anísio Jobim, que esperam notícias em frente ao IML (Instituto Médico Legal) de Manaus MaisMarlene Bergamo/Folhapress 3.jan.2017 - Voluntários levam sopa para distribuir aos parentes dos mortos na rebelião do presídio Anísio Jobim, que esperam notícias em frente ao IML (Instituto Médico Legal) de Manaus MaisMarlene Bergamo/Folhapress 4.jan.2017 - Primeiros corpos de presos massacrados em Manaus começaram a ser sepultados na quarta-feira (4) MaisMarlene Bergamo/Folhapress 4.jan.2017 - No Cemitério Nossa Senhora da Aparecida, em Manaus, familiares se despedem no sepultamento de preso morto na rebelião do presídio Anísio Jobim MaisMichael Dantas/AP 4.jan.2017 - Parentes choram durante sepultamento de preso morto na rebelião do Compaj, em Manaus MaisMarlene Bergamo/Folhapress 4.jan.2017 - Caixão com corpo de preso morto em rebelião é carregado em sepultamento realizado na quarta-feira (4) no Cemitério Nossa Senhora Aparecida, em Manaus MaisUeslei Marcelino/Reuters 4.jan.2017 - Homem prepara covas para o sepultamento de presos no Cemitério Parque Tarumã, em Manaus MaisUeslei Marcelino/Reuters 4.jan.2017 - Flores cobrem túmulo de preso, vítima da rebelião no Compaj, sepultado nesta quarta-feira (4) em Manaus MaisUeslei Marcelino/Reuters 4.jan.2017 - Movimentação na noite de quarta-feira (4) em frente à cadeia pública no centro de Manaus que foi reativada para receber presos vindos do Compaj, onde rebelião deixou 56 mortos MaisMarlene Bergamo/Folhapress 4.jan.2017 - Mulher aguarda notícia de familiar preso do lado de foca da Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, para onde foram transferidos detentos do Companj, em Manaus MaisMarlene Bergamo/Folhapress 4.jan.2017 - Familiar de preso procura por informações junto a funcionários da Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoal MaisMarlene Bergamo/Folhapress 4.jan.2017 - Policiais reforçam segurança em frente à cadeia pública no centro de Manaus, que foi reativada para receber detentos transferidos do Compaj, onde 56 presos foram mortos durante rebelião MaisSecretaria de Comunicação do Governo do Amazonas/Divulgação 6.jan.2017 - Revista realizada no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, nesta sexta-feira, resultou na apreensão de um rifle calibre 32, 42 facas, 24 celulares além de um roteador de internet. oi no Compaj que na noite do domingo (1º), e a na madrugada da segunda-feira (2), 56 presos foram assassinados, no que é considerado o maior massacre em cadeias brasileiras desde o Carandiru, em 1992, que deixou 111 mortos. Edmar Barros/Futura Press/Estadão Conteúdo 8.jan.2017 - Tropa de choque entra na Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa em Manaus (AM), neste domingo, durante rebelião que deixou pelo menos 4 mortos. A cadeia estava desativada e recebeu cerca de 300 presos transferidos do Compaj, após o massacre que deixou 60 presos mortos MaisEdmar Barros/Futura Press/Estadão Conteúdo 8.jan.2017 - Familiares de presos se desesperam nos portões da Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa em Manaus (AM), neste domingo, após a Tropa de Choque entrar no local para conter rebelião que deixou pelo menos 4 mortos MaisEdmar Barros/Futura Press/Estadão Conteúdo 8.jan.2017 - Mãe se ajoelha e reza pelo filho preso em frente ao portão da Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa em Manaus (AM), neste domingo, após a Tropa de Choque entrar no local para conter rebelião que deixou, pelo menos, 4 mortos MaisMichael Dantas/Reuters 8.jan.2017 - Lojistas do centro de Manaus contratam seguranças particulares armados com porretes e bastões com medo da onda de violência na capital amazonense desde a fuga em massa de 184 presos do Comperj, na última segunda-feira (2) MaisRaphael Alves/AFP Photo 8.jan.2017 - Policiais militares fazem ronda sobre os mudos da Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa no centro de Manaus, para onde foram transferidos detentos do Compaj depois do massacre que deixou 56 mortos em 1º e 2 de janeiro MaisRaphael Alves/AFP 8.jan.2017 - Parente de preso da Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa dá graças depois de descobrir que seu ente querido não está entre os mortos durante um motim em 8 de janeiro de 2017, em Manaus, estado do Amazonas MaisRaphael Alves/AFP Photo 8.jan.2017 - Pessoas aguardam por informações sobre seus parentes presos após motim ocorrido na Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, que deixou quatro mortos na madrugada MaisMichael Dantas/Reuters 8.jan.2017 - Parentes aguardam por informações junto à Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, em Manaus MaisRaphael Alves/AFP Photo 8.jan.2017 - Mulher aguarda por informação do lado de fora da Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, no centro de Manaus, depois de motim que deixou um saldo de ao menos 4 mortos na madrugada MaisFabiano Maisonnave/Folhapress 8.jan.2017 - Familiares de detentos espiam pelo buraco da fechadura de portão da Cadeia Pública Raimundo Vidal Pessoa, no centro de Manaus MaisRaphael Alves/AFP 9.jan.2017 - Coveiros trabalham no Cemitério Nossa Senhora Aparecida, também chamado Cemitério Tarumã, para receber corpos de presos mortos em Manaus MaisRaphael Alves/AFP Photo 9.jan.2017 - Pessoas visitam sepulturas de presos vítimas de rebelião em presídio de Manaus, que deixou 56 mortos, boa parte decapitada MaisEdmar Barros/Futura Press/Estadão Conteúdo 10.jan.2017 - Homens da Força Nacional desembarcam na Base Aérea de Manaus (AM) para reforçar a segurança no sistema penitenciário da capital amazonense. Os militares chegaram à cidade em dois voos da FAB (Força Aérea Brasileira) Mais