Estes filmes nos fazem ver e fazer coisas estranhas à realidade

Em outubro deste ano estreou na Netflix o filme “Eli”, com direção de Ciarán Foy, sobre um garoto que sofre com uma doença auto-imune, que o obriga a usar um traje especial e que passa a desenvolver alucinações quando tem que interagir com pessoas reais. Parece uma regravação de “O Menino da Bolha...

Aperfeiçoar a consciência cibernética acelerá nossos próprios dilemas

Como determinação e de indeterminação –elementos que compõem a consciência–  são em alguma medida contrários entre si, nossa relação com o mundo da tecnologia é historicamente sempre ambígua. Queremos aperfeiçoar o que temos, mas esquecemos que acelerar a simulação da realidade também acentua o...

A internet das coisas e a bolha: você é o que você consome e sempre será?

A internet das coisas (Iot) permite que objetos e aparelhos encontrem relações funcionais, padrões de antecipação, autoregulação e controle online. A partir da manipulação de uma torradeira à distância, desenvolvida nos anos 1970, com auxílio de mecanismos robóticos, passou-se para a noção de casa...

Show dos Titãs abre nossas 'janelas de prazer', e isso importa para viver

Quando entrei no gramado, coberto por placas de plástico, estranhei como o Allianz Parque era pequeno. Fazia frio em São Paulo, frio como antigamente. O público das arquibancadas ficava tão próximo de nós, como quando visitamos a casa onde passamos a infância e tudo fica incrivelmente "menor do que...

'Síndrome de domingo à noite': por que é chato não ter nada para fazer

"O agradável nada a fazer" (lucundum... nihil agere) é uma expressão latina empregada por Plínio e Sêneca e que está na origem do dito "dolce far niente", o doce não fazer nada empregado pelos italianos. Originalmente, a expressão não possuía conotação negativa. Era um convite à contemplação da...