Não houve perícia comprovando que sangue na orelha de Trump era falso
Não houve perícia comprovando que o sangue na orelha do candidato à presidência dos Estados Unidos, Donald Trump, após o atentado era falso, como afirmam publicações que circulam nas redes sociais.
O FBI não considera que o ataque foi forjado e trata o caso como um possível ato de terrorismo doméstico - que têm a intenção de intimidar, coagir civis ou influenciar políticas governamentais, segundo a agência de notícias Associated Press.
O que diz o post
A publicação mostra no topo a foto de Donald Trump ensanguentado e logo abaixo é colocado o seguinte texto: "Perícia comprova que sangue da orelha de Trump em suposto atentado era falso".
Por que é falso
Perícia comprovando que sangue na orelha de Trump era falso não existe. Ao fazer uma busca simples no Google, não há qualquer resultado apontando que o sangue era falso (aqui). Também não foi encontrada uma análise forense com essas informações em sites oficiais. O The Washington Post (aqui) e o Le Monde (aqui) alertaram para teorias de conspiração envolvendo o atentado.
Testemunhas viram sangue na orelha de Trump. Uma mulher disse à NBC News que estava na primeira fila e viu o "sangue fresco" saindo da orelha do ex-presidente (aqui). Além dela, um homem chamado Joseph disse que contou sete tiros e viu um homem na plateia ser atingido (aqui).
FBI confirma atentado contra candidato. Na madrugada de domingo (14), o FBI já havia informado que o atentado, ocorrido no sábado (13), está sendo investigado como tentativa de assassinato (aqui).
Atirador foi identificado. Thomas Matthew Crooks, 20, foi identificado pelo FBI como o atirador. Ele era de Bethel Park, Pensilvânia, a cerca de 64 km do local do comício. Crooks tinha material explosivo dentro do carro e em casa, segundo informações do canal de notícias CNN. Além dele, um bombeiro que estava no público morreu ao tentar proteger as filhas.
FBI suspeita que jovem tenha agido sozinho. Ainda não foi encontrado indicativo que outra pessoa teria atuado no atentado.
Esse conteúdo também foi checado pelo Aos Fatos (aqui).
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