Depois de um dia fechado por greve, metrô do DF voltar a parar por corte de energia
Os trens do metrô do Distrito Federal pararam de funcionar por volta das 10h30 desta terça-feira (16) devido ao corte de fornecimento de energia. Segundo a Companhia de Energia de Brasília (CEB), ainda não há informações da causa da queda de energia na região norte do Plano Piloto e em parte da cidade-satélite de Águas Claras. Técnicos já estão na subestação da Asa Norte, mas não deram retorno sobre os motivos da queda de energia.
Este é o segundo dia que as mais de 150 mil pessoas ficam sem o fornecimento adequado do transporte público. E as ruas da cidade apresentam mais um dia de tráfego intenso e pontos de congestionamento em três horários: por volta das 8h, 12h e 18h.
Ontem, o metrô fechou as portas. Hoje, os metroviários estão no segundo dia de greve, mas operavam (até a queda da energia) de acordo com a determinação do Tribunal Regional do Trabalho que estabeleceu a retomada da atividade dos trens parcialmente. Das 6h30 às 9h, 60% dos trens estavam na ativa.
O Metrô-DF e o Sindicato dos Metroviários (SindMetrô) se reúnem novamente neste tarde, com mediação no TRT, na tentativa de fechar um acordo sobre o reajuste salarial da categoria. A audiência de conciliação de ontem durou mais de 10 horas e definiu apenas que 80% da frota voltaria a operar no horário de pico, entre 16h30 e 19h30 e nos demais horários, a companhia ficaria liberada para trabalhar com apenas 30% da sua capacidade.
Os trabalhadores reivindicam um reajuste de 120% nos salários, enquanto o Metrô-DF sugeriu a correção dos salários com base no índice de inflação verificado nos últimos 12 meses, e ganho de 5%. Auxílio alimentação subiria de R$ 450 para R$ 506, com reajuste de 12,47%. Já o auxílio creche e o plano de saúde básico também aumentariam em 10%.
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