Justiça interdita parte de cadeia superlotada no Paraná
A Justiça interditou parte da cadeia pública de Ponta Grossa, a 120 km de Curitiba, por causa da superlotação de presos. As celas têm capacidade para abrigar 170 detentos, mas estão com 530.
Além da ordem de impedir a entrada de mais presos, o juízo da Vara de Execuções Penais de Ponta Grossa determinou que no prazo máximo de 60 dias haja a transferência gradual de parte dos detentos para desafogar o local. O número exato e os locais de transferência ainda não foram divulgados.
Em abril, representantes do Ministério Público Estadual e da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) já haviam se reunido para discutir os riscos da superlotação no "cadeião", como a carceragem é conhecida.
Cerca de 200 dos 530 presos já foram condenados e deveriam estar em penitenciárias para cumprir suas penas. Há situações no local, relatadas pelo MP, de presos que também poderiam estar cumprindo suas sentenças em liberdade.
A interdição total da cadeia foi descartada pelas autoridades porque os problemas seriam ainda maiores para tentar encontrar vagas no sistema carcerário do Estado para todos os internos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.