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Temporal em Governador Valadares (MG) alaga 12 bairros e deixa dois mortos

Do UOL, em São Paulo

06/01/2012 11h49Atualizada em 06/01/2012 14h20

Um forte temporal na madrugada desta sexta-feira (6) em Governador Valadares (329 km de Belo Horizonte) alagou 12 bairros, deixou mais de 200 desalojados e matou um casal, soterrado após o desabamento de uma casa.

Uma adolescente de 16 anos e um menino de 11, que também estavam no local, sofreram apenas ferimentos leves. Outras casas que ficam na mesma rua foram interditadas devido ao risco de soterramento.

De acordo com nota divulgada na manhã desta sexta-feira (6), a prefeitura decretou situação de emergência no município por causa das áreas alagadas e número de desabrigados. As famílias estão sendo levadas para três escolas e para uma quadra de esportes.

Segundo a nota, pontes, estradas e barreiras localizadas em distritos da cidade caíram. A prefeita Elisa Costa (PT) informou que dados apontaram que o nível do rio Doce está subindo e que não há previsão de estabilização.

87 cidades em situação de emergência

A Defesa Civil de Minas já têm 87 cidades em situação de emergência em decorrência das chuvas. Também há registro de oito pessoas mortas no Estado desde outubro, sendo que seis delas ocorreram nesta semana. Uma pessoa permanece desaparecida.

Os últimos municípios a terem o decreto confirmado foram Mesquita, Rio Espera, Belo Vale, Miraí, Santa Fé de Minas, Entre Rio de Minas, Cataguases, Araponga, Caputira, Contagem, Sardoá, Formiga, Divinópolis, Maria Campos, Rio Casca, Conselheiro Pena e Esmeraldas.

Segundo balanço da Defesa Civil, desde outubro, as chuvas já fizeram com que mais de 10 mil pessoas deixassem suas casas. O órgão, no entanto, ainda não tem informação de quantas dessas pessoas já retornaram para casa.

O número de casas e pontes atingidas também é elevado. São 3.400 casas com danos parciais ou totalmente destruídas devido à chuva e às enchentes que também afetaram 205 pontes em todo o Estado.

O governador, Antonio Anastasia (PSDB), disse que vai pedir ao governo federal pelo menos R$ 1,5 bilhão para a execução de obras de prevenção de desastres naturais e saneamento básico.

(Com Agência Brasil)