Topo

Marinha e Petrobras dizem que não há mais vestígios de óleo na bacia de Santos

Imagem dessa quinta-feira (3) mostra embarcações usadas pela Marinha e Petrobras na área onde houve vazamento de óleo na bacia de Santos - Divulgação/Marinha
Imagem dessa quinta-feira (3) mostra embarcações usadas pela Marinha e Petrobras na área onde houve vazamento de óleo na bacia de Santos Imagem: Divulgação/Marinha

Do UOL, em São Paulo*

03/02/2012 16h32Atualizada em 10/04/2015 13h53


A Marinha e a Petrobras afirmaram nesta sexta-feira (3) que não há mais vestígios da mancha de óleo resultante de um vazamento em um campo do pré-sal na bacia de Santos, litoral de São Paulo, na última terça-feira (31).

"A Marinha informa que desde a manhã de hoje (3), nos sobrevoos realizados pela aeronave da fragata Independência, não foram avistadas manchas de óleo na área do incidente", afirma o órgão, em nota.

A Petrobras disse também que não há mais vestígios de óleo no mar e que reduzirá de seis para duas as embarcações que trabalham no local.

O Ibama afirmou irá analisar a atuação da Petrobras na resposta ao vazamento. A partir dessa avaliação, o órgão federal estudará a aplicação de sanções administrativa à estatal.

Ontem à noite, a Petrobras afirmou ter concluído a coleta de óleo derramado no vazamento. A estatal implantou um plano de monitoramento ambiental na área atingida. O objetivo, segundo a empresa, é avaliar possíveis impactos ambientais.

O que diz a Petrobras

O rompimento, conforme explica a Petrobras, se deu no duto que liga o poço à plataforma. A estatal afirma ainda que não houve vazamento do poço, que foi "fechado automaticamente após a ruptura do duto". "Portanto, a ocorrência não se deu no pré-sal, que está a mais de 2.000 metros de profundidade no solo marinho."

Na quarta-feira, o Ibama notificou a Petrobras a apresentar um relatório detalhado sobre os procedimentos adotados diante do vazamento. O documento deve conter as ações de emergência que a estatal realizou ao tomar conhecimento do vazamento ocorrido na plataforma que realiza o teste de produção no prospecto de Carioca Nordeste.

O Ibama quer que a Petrobras detalhe os procedimentos previstos no Plano de Emergência aprovado no licenciamento ambiental concedido para a exploração da área.

Na nota desta quinta, a Petrobras diz que só solicitará autorização para retomar o teste de longa duração de Carioca Nordeste depois da conclusão das investigações sobre as causas da ocorrência.

(Com agência Reuters)