Água e energia elétrica são cortadas de presídio em que há rebelião em Minas Gerais
A PM (Polícia Militar) de Minas Gerais e a direção da Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria, em Contagem (região metropolitana de Belo Horizonte), decidiram cortar o fornecimento de água e energia elétrica do pavilhão 1, onde presos estão rebelados desde às 9h desta quinta-feira (21).
Os presos amotinados não tiveram almoço e o lanche da tarde. Desde o início da tarde, um oficial do Grupo de Ações Táticas Especiais da PM, com o auxílio de um promotor público, negocia a rendição. Duas pessoas são feitas reféns, uma professora e um agente penitenciário.
Eles foram rendidos dentro de uma sala de aula que existe dentro do pavilhão. A mulher passou mal, mas foi medicada.
Aproximadamente 90 presos iniciaram uma rebelião na manhã desta quinta-feira (21) na penitenciária de segurança máxima Nelson Hungria, localizada em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Nessa penitenciária, estão o goleiro Bruno e Luiz Henrique Ferreira Romão, o Macarrão, réus no processo sobre o sumiço de Eliza Samudio, ex-amante do jogador. No entanto, eles estão confinados em pavilhões distintos do local foco da rebelião.
Os detentos estariam insatisfeitos com uma suposta proibição da entrada de grávidas no local para visitarem parentes presos. Além disso, os presos reclamam da atuação da direção da penitenciária e querem ainda a revisão de penas de alguns presidiários. Oficialmente, a secretaria disse que está ainda apurando a motivação para a rebelião. A penitenciária tem capacidade para abrigar 1.664 presos e, atualmente, tem 1.970 detentos.
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