Detran do Rio e sindicato dos motociclistas não chegam a acordo sobre novas regras
Da Agência Brasil, no Rio
21/02/2013 19h05
O início da aplicação de multas aos motociclistas profissionais que não atendem às normas de segurança para o exercício da atividade não tem prazo definido.
O Detran do Rio e a Associação dos Motociclistas do Estado procuram um entendimento sobre o cumprimento da exigência de o motoboy frequentar um curso de 30 horas.
O presidente Aluízio Cesar Braz diz que a associação reúne 1.370 motociclistas profissionais, e reivindica que o Detran só aplique a lei depois que todos concluírem o curso.
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A Lei nº 12.009 estabelece regras para o exercício das atividades dos mototaxistas, motoboys e motofretistas.
Os infratores ficam sujeitos a multas, apreensão da motocicleta e suspensão da carteira de habilitação.
A lei exige o uso de equipamentos de segurança, como corta-pipa e protetor de pernas.
Após dois adiamentos, a fiscalização deveria começar no dia 2 de fevereiro. Nesta quarta-feira (20), o Contran rejeitou novo pedido de adiamento para início da fiscalização punitiva.
Em nota, o Detran do Rio explicou que a aplicação da lei no estado foi dividida em três etapas.
A primeira, ocorreu no último dia 2, com a divulgação de informações de caráter educativo.
A segunda, 120 dias depois, prevê exigência do uso dos equipamentos de segurança.
Na terceira etapa, 90 dias após do término da segunda, será exigida a conclusão do curso para o exercício da profissão.
O curso de capacitação tem duração de 30 horas, sendo 25 de aulas teóricas e cinco de atividades práticas.
A estrutura curricular abrange temas relacionados a ética, cidadania, segurança, saúde, transporte de cargas e risco sobre duas rodas.