Estupro de mulher em ônibus no Rio durou seis minutos, diz delegado
O delegado da 17ª DP (São Cristóvão), Maurício Luciano, afirmou nesta segunda-feira (6) que a violência sexual contra uma mulher de 30 anos dentro de um ônibus da linha 369 (Bangu-Carioca), na avenida Brasil, no Rio de Janeiro, durou cerca de seis minutos. O crime ocorreu na sexta-feira (3).
O suspeito, cuja identidade não foi divulgada, teria estuprado a vítima "no centro do ônibus, na área reservada aos deficientes e no corredor", segundo o titular do distrito policial.
Nesta tarde, a Polícia Civil divulgou a primeira imagem do acusado. O vídeo gravado pela câmera interna do veículo mostra que a ação criminosa teve início às 15h35, quando o suspeito anuncia um assalto, cinco minutos depois de entrar no ônibus, na altura da favela do Muquiço, em Guadalupe, na zona norte. Havia cerca de dez passageiros no coletivo.
Polícia pede ajuda da população para identificar criminoso
Em seguida, armado, ele ordena que os passageiros fiquem na parte de trás do ônibus a fim de consumar a violência sexual. A mulher, que estava sentada no penúltimo banco, também é agredida com coronhadas. Segundo a polícia, enquanto a vítima era estuprada, um dos passageiros foi obrigado a recolher os pertences dos demais. Toda a ação teria durado cerca de 40 minutos.
"No vídeo é possível ver toda a ação do criminoso. Ele violentou a vítima no centro do ônibus, na área reservada aos deficientes e no corredor. Espero que com essas imagens, a população ajude a encontrar esse homem", disse o delegado.
O suspeito vai responder por assalto a mão armada e estupro, e pode pegar de 6 a 25 anos de prisão.
"Ele não aparentava nervosismo"
O delegado Maurício Luciano afirmou ter ouvido das vítimas que o homem não aparentava nervosismo e passou o tempo ameaçando matar os passageiros.
"Algumas vítimas contaram que ele cismou que um passageiro era policial, chegou a revistá-lo. Ele demonstrou frieza [ao estuprar uma mulher em um ônibus] e saiu calmamente do ônibus, na altura do Into [Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia], na avenida Brasil", disse.
"É uma pessoa com distúrbio mental ou psicológico para praticar um ato desses com uma pessoa chorando e traumatizada. Ele usou palavras chulas, encostou o cano da arma na boca dela para intimidá-la e constrange-la", declarou.
Luciano disse ainda que os investigadores estão procurando identificar o suspeito a partir do sistema de dados da instituição. "Ele agiu sozinho e com uma certa desenvoltura. A polícia faz pesquisas no sistema interno para procurar alguém que tenha esse perfil", finalizou.
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