Prefeito de BH anuncia projeto para viabilizar redução da passagem de ônibus
Após três dias de protestos consecutivos, o prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), anunciou nesta quarta-feira (19) que enviará à Câmara dos Vereadores da cidade projeto de lei com intuito de reduzir o valor passagem de ônibus na capital mineira.
O último reajuste foi feito no final do ano passado, e o valor da passagem mais utilizada pelos usuários é a de R$ 2,80.
Segundo nota divulgada pela assessoria da prefeitura, o projeto conterá proposta de isenção do ISS (Imposto Sobre Serviços) na incidência do custo do transporte coletivo. No entanto, não há informação sobre o valor da redução que seria alcançada com a nova medida.
Ainda conforme a nota, nesta quinta-feira (20), serão apresentados os detalhes do projeto à imprensa.
Os protestos contra a passagem de ônibus começaram no último sábado (15) e a eles se juntaram movimentos sociais contrários à realização da Copa do Mundo, à corrupção e aos serviços públicos prestados à população.
Protestos
A primeira manifestação, ainda no sábado, foi pacífica e não houve enfrentamentos entre os manifestantes e a polícia. Já na segunda-feira (17), houve enfrentamento na região da Pampulha, onde fica o estádio do Mineirão, palco de jogo entre as seleções do Taiti e da Nigéria.
A polícia usou bombas de gás lacrimogêneo, de efeito moral e balas de borracha para impedir o avanço de integrantes de passeata que tentavam seguir até o estádio. O grupo, estimado em 30 mil pessoas, tinha saído do centro da cidade. Ao todo, cinco pessoas foram detidas e duas ficaram feridas.
As pessoas reclamaram muito da ação da PM, considerada truculenta pelos participantes.
Nesta terça-feira (18), houve nova manifestação. Um grupo se deslocou da porta da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), na região da Pampulha, em direção à Praça Sete de Setembro. No coração da capital mineira.
Outro grupo já estava neste local. Em seguida, eles foram até a sede da Prefeitura de Belo Horizonte, situada na avenida Afonso Pena. Nesse momento, grupo começou a depredar a fachada do prédio. Houve também atos de vandalismo na Praça da Liberdade. Agencias bancárias foram danificadas na região da Praça Sete, além de uma loja de celulares.
A Polícia Militar, segundo alguns participantes do evento, demorou para conter os atos de vandalismo. A corporação anunciou a prisão de 15 pessoas acusadas pelos atos de depredação após intervenção na região.
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