Um mês após denúncias, Prefeitura do Rio cria comissão para avaliar gestão de cemitérios
O secretário municipal da Casa Civil do Rio de Janeiro, Pedro Paulo Carvalho, publicou resolução na edição desta terça-feira (13) do Diário Oficial do Município na qual cria uma comissão para realização de “estudos, levantamentos e dados técnicos” referentes à gestão de cemitérios na capital fluminense.
A ação ocorre cerca de um mês depois de uma reportagem do “Fantástico”, da TV Globo, ter denunciado que funcionários de pelo menos três cemitérios públicos do Rio, entre eles o São João Batista, negociavam a venda de túmulos de forma ilegal, sem a autorização da prefeitura, por até R$ 150 mil o metro quadrado.
À época das denúncias, a Secretaria da Casa Civil chegou a informar que deve publicar até setembro o edital para a licitação da concessão dos 13 cemitérios públicos da cidade, que são administrados pela Santa Casa de Misericórdia há mais de cem anos.
Segundo a Casa Civil, estão sendo realizados estudos técnicos e de viabilidade econômica para a abertura da licitação. Em seguida, será definido o modelo do processo para publicação do edital.
A fraude denunciada envolve a ocupação de túmulos supostamente abandonados, construção de jazigos irregulares, falsificação de documentos e sonegação fiscal. Os preços das sepulturas variavam com a localização e podiam chegar a mais de R$ 300 mil. O cemitério do Cacúia, na Ilha do Governador, zona norte, também foi mencionado pela reportagem do “Fantástico”.
O Ministério Público do Rio de Janeiro informou que instaurou procedimento para investigar as informações.
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