Quase 18 m² e leves: como são casas modulares em 'cidade provisória' no RS
O governo do Rio Grande do Sul inaugurou hoje (4) o primeiro Centro Humanitário de Acolhimento, uma espécie de "cidade provisória", em Canoas. A estrutura conta com 126 casas modulares e vai receber parte dos desabrigados pelas enchentes que atingiram o estado.
Como são as casas modulares
São pequenas e leves. Feitas de aço leve, as unidades habitacionais de emergência (RHU, na sigla em inglês) têm 17,5 metros quadrados. Elas têm 2,83 metros de altura, 5,68 metros de comprimento e 3,32 metros de largura.
Resistentes a ventanias. Todas as peças necessárias para a montagem são transportadas em dois pacotes que pesam 160 kg. Somente o abrigo tem 140 kg. Segundo a Better Shelter, que desenvolveu as casas, elas resistem a ventos de 101 km/h.
Estrutura é composta por teto e divisórias de paredes, porta com fechadura, quatro janelas e quatro saídas de ventilação. O telhado e os painéis de parede são semirrígidos e opacos. Há, ainda, revestimento do piso, energia solar, iluminação LED e sistema de ancoragem.
Facilidade para montar. Em uma equipe de quatro pessoas, a casa fica pronta entre quatro e seis horas. O projeto permite que a estrutura seja montada e utilizada no mesmo dia em que chega ao destino.
O prazo de validade das casas é de cinco anos. A vida útil mínima é de três anos para os painéis.
As estruturas podem ser usadas como acomodação familiar e para serviços de saúde, educação e atividades comunitárias. O projeto é fruto de colaboração entre Acnur, empresa social Better Shelter e a IKEA Foundation para solucionar demandas em diferentes contextos de emergência humanitária.
Casas do tipo já foram usadas em outros contextos de emergência humanitária, como no caso da resposta humanitária do governo federal em Roraima, na Europa, na África e no Oriente Médio.
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