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Americano mata seus 3 filhos brasileiros e depois se suicida em Porto Rico

O americano Erik R. Seguinot Ramírez, 50, que cometeu suicídio após matar seus próprios filhos Imagem: Facebook

Aline Torres

Colaboração em

02/11/2016 21h22

Três crianças nascidas em Criciúma, no sul de Santa Catarina, foram mortas pelo pai na manhã desta quarta-feira (2). O homem identificado como Erik R. Seguinot Ramírez, 50, enforcou-se após cometer os crimes. A família vivia em Ponce, Porto Rico.

A mãe das crianças, Marlene Martins, 33, estava em uma viagem a trabalho em Los Angeles e reencontraria os filhos nesta tarde.

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Segundo a irmã de Marlene, Marli Rocha, que mora em Criciúma, a mãe soube do suicídio do ex-marido após receber o telefonema de uma vizinha por volta das 8h. “Falaram que Erick tinha se enforcado atrás da casa”, conta. Mas somente mais tarde, ela foi informada pela polícia dos assassinatos de Erick Gabriel, 9; Elin, 7, e Emanuele, 5. Marli programava viajar nesta madrugada para Porto Rico. Ela irá ajudar com o transladado dos corpos dos sobrinhos para Santa Catarina.

Marlene estava casada há dez anos. Mas, recentemente se separou. No dia 10 de outubro, registrou ocorrência contra o marido. Ela denunciou à polícia agressões físicas.

Erick, que é norte-americano, foi morar provisoriamente com a mãe Delia Ramírez, na região norte da cidade.  No dia 17 de novembro, o casal se reencontraria na Justiça para encaminhar o pedido de separação.

Eles se mudaram há três anos para Porto Rico, para que pudessem dar continuidade aos negócios da família de Erick, depois da morte do seu pai.

Marlene tem um centro de estética no centro de Ponce e foi a Los Angeles para fazer um curso profissionalizante. À noite ela levaria os filhos da volta para casa, no condomínio Portal do Monte.

Segundo Marli, Erick era violento com a irmã, mas com as crianças sempre foi um pai amoroso. “Ele nunca deu um tapa nos filhos”, disse.

De acordo com os jornais de Ponce, o superintendente da polícia local, José Luís Caldero encontrou as crianças deitadas em suas camas, o que pode caracterizar estrangulamento. Os corpos estão sendo examinados no Instituto de Ciências Forenses.

O governador de Porto Rico, Alejandro García Padilla, classificou como uma "tragédia" o assassinato.

 

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