Greve: PM vai "blindar" casa de Temer e diz que impedirá bloqueios em vias de SP
As vias que dão acesso à casa do presidente Michel Temer, no Alto de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, serão bloqueadas nesta sexta-feira (28), para impedir a chegada de manifestantes ao local. As Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo realizarão um ato unificado no largo da Batata, em Pinheiros, marcado para as 17h e que tem como destino final a casa do presidente. Eles são contra as reformas trabalhistas e previdenciária.
"Não é a primeira vez que uma manifestação tem como destino a casa do presidente. As vias serão bloqueadas para impedir a chegada dos manifestantes", afirmou o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves Barbosa Filho.
O secretário afirmou também que não serão tolerados bloqueios nas vias que dão acesso aos aeroportos da capital paulista. "Estamos dispostos a garantir o direito de ir e vir e a manutenção da ordem pública. Fizemos reuniões com as centrais sindicais e todos concordamos que não será possível o bloqueio das vias", disse citando as marginais e as vias que não acesso aos aeroportos.
O jornal o “Folha de S. Paulo” adiantou ontem que o MTST se unirá aos sindicalistas para impedir o funcionamento do aeroporto de Guarulhos.
"Uma coisa é interditar vias secundárias. Mas não há permissão para interdição de estradas e das marginais. Isso já foi avisado as centrais sindicais”, declarou o secretário.
Mágino não deu detalhes sobre número de efetivo da polícia militar que acompanhará as manifestações marcadas para amanhã e disse que, se necessário, a polícia vai agir com "energia". "Faremos de tudo para evitar o confronto. Mas se ele for necessário, agiremos com energia, dentro da legalidade", disse.
Ao menos três atos estão marcados em diferentes pontos da capital paulista para esta sexta-feira. Além do das Frentes, os profissionais de educação municipal de São Paulo vão se unir a outras categorias a partir das 16h no vão livre do Masp, na avenida Paulista, região central, também para protestar contra as reformas da Previdência e trabalhista, agregando à pauta de reivindicações questões relacionadas ao Sampaprev --responsável pela previdência dos servidores municipais.
Os professores municipais também marcaram um ato na frente da prefeitura de São Paulo, às 15h.
Procurada, a Secretaria de comunicação da Presidência não quis comentar a mobilização. Em diversas ocasiões, Temer disse que as reformas são necessárias para o país voltar a crescer e retomar a geração de empregos. O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, chegou a dizer que sem a reforma da Previdência o Brasil pode “quebrar”. Sobre a reforma trabalhista, Temer tem dito que é necessário modernizar as normas que regem as relações de trabalho.
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