Topo

Vereadora acusa aluna de matar o próprio cachorro para retirar coração

Vereadora Joana D"Arc acusa aluna de matar cão para fazer experimento com o coração - Reprodução/Facebook
Vereadora Joana D'Arc acusa aluna de matar cão para fazer experimento com o coração Imagem: Reprodução/Facebook

Demétrio Vecchioli

Colaboração para o UOL

25/05/2017 15h52

A vereadora de Manaus, Joana D’Arc (PR-AM), apresentou nesta quinta-feira (25) uma denúncia na Delegacia de Meio Ambiente da cidade contra uma estudante de medicina veterinária. De acordo com essa denúncia, que foi baseada apenas em relatos, a jovem matou sua cadela para fazer um experimento visando as aulas na faculdade.

Na quarta, Joana, que também é presidente da uma ONG de proteção animal, compartilhou em suas redes sociais a postagem dessa jovem no Facebook, onde ela dizia que “como infelizmente minha cachorra morreu e eu estou estudando o sistema cardíaco, então tirei o coração dela para eu estudar”. Na postagem, foram compartilhadas fotos que, supostamente, eram do coração do animal.

De acordo com a vereadora, uma colega da estudante a procurou, também pelas redes sociais, para contar que, na verdade, a jovem teria matado a cadela.

“Ela forneceu os prints das postagens da menina. Estamos atrás de um vídeo que ela mostrou para as colegas com o experimento dela”, contou a vereadora ao UOL.

E, foi por isso, segundo Joana, que ela expôs a estudante em suas redes sociais, mesmo sem provas concretas: “Para incentivar as pessoas a chegarem até mim e denunciar”.

Nesta quarta, a vereadora denunciou a jovem, que deletou seu perfil no Facebook, pelos crimes de maus-tratos, por exposição (vilipêndio) de cadáver e por fazer experimento em animal sem ter a autorização.

Joana admite, porém, que ainda não tem como provar que a aluna praticou maus-tratos e lembrou que, como estudante, ela não precisa seguir o código de ética do Conselho Federal de Medicina Veterinária. “Não temos provas. As pessoas que relataram. A delegacia está investigando para chegar a uma conclusão”, argumentou. A reportagem não conseguiu contato com a estudante.