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Mãe e filha morrem em favela com UPP no Rio, e ônibus é incendiado

Do UOL, no Rio

30/06/2017 13h43Atualizada em 30/06/2017 18h00

Duas mulheres morreram, nesta sexta-feira (30), durante tiroteio na Mangueira, favela da zona norte carioca que conta com UPP (Unidade de Polícia Pacificadora). Segundo a Polícia Civil, as vítimas são mãe e filha. Um vídeo mostra moradores socorrendo as mulheres em uma viela da comunidade. 

Segundo o comando da UPP Mangueira, policiais em patrulhamento na manhã de hoje, foram atacados por criminosos na localidade conhecida como Buraco Quente. Houve confronto. Ana Cristina da Conceição de Oliveira de França, de 39 anos, e Marlene Maria da Conceição, de 76 anos, foram atingidas por disparos. Na manhã de hoje, Ana Cristina postou em sua conta no Facebook que o tiroteio já durava quase três horas.

PMs usam estátua de Cartola para se proteger durante troca de tiros Imagem: Domingos Peixoto/Agência O Globo

A Divisão de Homicídios, responsável pela investigação, informou que ainda está apurando as circunstâncias das mortes.

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Mãe e filha chegaram a ser levadas para o Hospital Municipal Salgado Filho no Méier, também na zona norte, mas não resistiram.

Õnibus foi queimado por moradores em protesto após as mortes Imagem: Alexandre Cassiano/Agência O Globo

Segundo a UPP, um homem ferido que foi socorrido por moradores e levado em um caminhão de gás para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro.

Por volta das 13h, um ônibus da linha 627 (Inhaúma x Saens Peña) foi incendiado nos arredores da Mangueira. De acordo com o Centro de Operações, o veículo estava em chamas na Radial Oeste, na altura do viaduto da Mangueira.

Mãe e filha foram atingidas por disparos Imagem: Reprodução/Facebook

A CPP (Coordenadoria de Polícia Pacificadora), órgão gestor das UPPs, informou que um "grupo" invadiu as vias de acesso à comunidade e ateou fogo no ônibus e em pneus. Policiais da Tropa de Choque foram mobilizados para atuar na região, que foi bloqueada para o trânsito.

Segundo o sindicato das empresas de ônibus do Rio, o motorista chegou a ser agredido pelo grupo, porque tentou impedir o incêndio. Esse foi o 65º ônibus incendiado neste ano no Rio, o que significa aumento de 141% sobre o número de ocorrências de 2016, quando houve 27 registros desse tipo.

*Com informações da Agência Estado

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