300 rãs que eram usadas em pesquisa são furtadas: '16 anos jogados no lixo'
![Polícia Civil investiga caso; assaltantes deixaram para trás apenas rãs que não atingiram o estágio reprodutivo - Reprodução/TV Vanguarda](https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/50/2021/03/11/300-ras-sao-furtadas-de-centro-de-pesquisa-de-agrotoxicos-em-sp-1615475488817_v2_900x506.jpg)
Cerca de 300 rãs foram furtadas de um centro de pesquisa em Pindamonhangaba (SP), na noite de ontem. Os animais eram usados em uma pesquisa que já durava 16 anos e investigava o efeito de agrotóxicos nas espécies.
De acordo com informações da TV Vanguarda, filiada da TV Globo, a Polícia Civil iniciou investigações para descobrir origem e motivação do furto. As rãs ficavam em cativeiro em uma estrutura que era trancada apenas com uma cadeado e uma porta simples.
A cientista Adriana Sacioto Marcantonio, zootecnista e pesquisadora da Apta (Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios) explicou o objetivo da pesquisa.
"Percebemos que o efeito dos agrotóxicos é muito intenso em cima desses animais. A gente estava adaptando o protocolo de uma espécie vinda do exterior para utilizar nesta espécie [que foi furtada] em ensaios de agrotóxicos, metais pesados e outros tipos de contaminantes e poluentes ambientais", disse e lamentou, em seguida: "Foram 16 anos jogados no lixo".
Os assaltantes deixaram para trás alguns espécimes mortos e rãs que ainda não estão em estágio reprodutivo, segundo a reportagem.
A cientista lembrou que esta não foi a primeira vez que o local foi alvo de furto: "É recorrente o furto de gado de corte, de bezerro de leite, furto de invasão a uma marcenaria que temos aqui na sede da fazenda. Várias vezes entraram e levaram todos os equipamentos. Furto de fiação elétrica, inclusive. À noite começa cachorro a latir e nós já saímos para ver se o fio continua no poste", denunciou Marcantonio.
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