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Flordelis muda de advogado por estratégia da defesa

Flordelis nega envolvimento na morte do Pastor Anderson do Carmo - Clever Felix/LDG News/Estadão Conteúdo
Flordelis nega envolvimento na morte do Pastor Anderson do Carmo Imagem: Clever Felix/LDG News/Estadão Conteúdo

Colaboração para o UOL

20/05/2021 15h01Atualizada em 20/05/2021 22h41

A pastora Flordelis, acusada de ser a mandante do assassinato do pastor Anderson do Carmo, mudou de advogado. Ela encerrou a procuração que tinha cedido para Anderson Rollemberg. Agora será defendida por uma equipe que conta com a ex-deputada estadual Janira Rocha. A informação foi publicada inicialmente pelo jornal O Dia e confirmada pelo UOL.

Rollemberg explicou que a mudança é uma estratégia da defesa. "Continuo no processo atualmente pelo filho biológico Flávio que é acusado de ser o executor do crime. Essa saída nesse momento foi tão somente estratégia de defesa da banca de advogados. Não há outro motivo", declarou o advogado.

Segundo a assessoria de Flordelis, ingressaram na coordenação da defesa da deputada os advogados Rodrigo Faucz Pereira e Silva, Luiz Eduardo Trigo Roncaglio e Jader da Silveira Marques. "A atuação dos defensores também engloba o processo que tramita perante a Comissão de Ética da Câmara dos Deputados, o qual está em fase de apresentação de relatório final", informa a nota oficial.

Entenda o caso

O pastor Anderson do Carmo foi morto a tiros em junho de 2019, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Desde então Flordelis se tornou suspeita de envolvimento no caso, mas nega qualquer participação.

Recentemente Flordelis prestou depoimento ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados e disse que foi agredida por Anderson do Carmo. Também afirmou que o marido usava metade do salário dela para pagar dívidas. Mas insistiu na tese de que não teve participação na morte dele.

A Justiça do Rio de Janeiro já decidiu que o julgamento de Flordelis será feito com júri popular. E mais nove pessoas indiciadas pelo crime também serão submetidas à decisão dos jurados, inclusive filhos do casal.

"A defesa aposta na integridade da Câmara dos Deputados e do Poder Judiciário para fazer respeitar os direitos e garantias da pessoa humana acusada, sobretudo na afirmação da presunção de inocência e do devido processo legal - assegurados o contraditório e a plenitude de defesa", afirma a deputada em suas redes sociais.