O deputado federal Felipe Becari (União Brasil-SP) detalhou durante sua participação no UOL News o projeto de lei apresentado para combater o trabalho análogo à escravidão. Segundo o deputado, o proprietário que tiver funcionários trabalhando nessas condições, como as encontradas em vinícolas no Rio Grande do Sul, terá a terra expropriada.
Ele, quando autuado, terá sua terra expropriada sem qualquer tipo de indenização. Essa propriedade será destinada a reforma agrária e também aos programas de habitação popular.
O deputado destacou que o Brasil é signatário de tratados internacionais que pregam o combate ao trabalho escravo, mas que até hoje não tem uma regulamentação própria sobre o assunto. Ele ainda afirmou que, mais do que a questão da expropriação, o tema deve ser discutido em outras esferas.
Talvez o campo social, moral, seja muito mais importante para a gente discutir do que apenas o legalista, o econômico. Mas claro, a gente achou por bem também fazer essa previsão que pega no aspecto econômico.
Sakamoto: Lula critica dividendos da Petrobras, mas governo é um dos maiores acionistas da estatal
O colunista do UOL Leonardo Sakamoto comentou as declarações do presidente Lula (PT) sobre os dividendos pagos aos acionistas na Petrobras. Para Sakamoto, Lula tem razão e os valores são muito altos.
Em uma situação como a nossa, inclusive com preços altos assim, ser a segunda empresa com maior distribuição de dividendos do mundo é pornográfico, escorchante e tudo mais.
Contudo, Sakamoto ponderou que o país é o detentor da maior parte das ações da Petrobras, ou seja, também recebe dividendos.
O próprio Ministério da Fazenda conta com o dinheiro que é pago pela Petrobras em dividendo para poder fechar a conta.
Para o colunista do UOL, esse fator acaba gerando um impasse dentro do próprio governo.
Uma parte do governo quer diminuir para os preços ficarem mais baixos, e outra parte do governo não quer diminuir porque sabe que esse dinheiro virá para o caixa.
Brasília tem certeza de que Bolsonaro estará inelegível em 2026, diz Sakamoto
Ainda no UOL News, Leonardo Sakamoto falou sobre a ação de inelegibilidade contra Jair Bolsonaro (PL) que tem como foco a reunião com embaixadores realizada no ano passado. Na ocasião, o ex-presidente convocou representantes de diversos países e, sem provas, fez ataques às urnas eletrônicas.
Para o colunista do UOL, não há dúvidas de que o presidente estará inelegível nas próximas eleições.
Uma das coisas que praticamente todo o mundo político e jurídico de Brasília tem certeza, menos os aliados de Bolsonaro, é de que ele vai estar inelegível em 2026 justamente por conta dessas ações que ele tem que responder.
Sakamoto classificou a reunião com os embaixadores como "um dos dias mais tristes da diplomacia brasileira e um dos mais sinistros da democracia nos últimos anos".
Se os direitos dele não forem cassados por conta disso, você pode fechar a casinha porque o Brasil deu errado e é melhor começar de novo. Ele produziu provas contra si mesmo em um nível escancarado e escrachado, é uma ofensa.
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