'Menos um fazendo o L': o que se sabe sobre atropelamento com morte em SP
A Polícia Civil investiga se o atropelamento que matou um suspeito de furto na região central de São Paulo no dia 25 de abril foi proposital ou acidental.
O que aconteceu
Os investigadores estão atrás de câmeras que possam ter registrado o atropelamento no Viaduto Júlio de Mesquita Filho, na Bela Vista. O motorista de aplicativo Christopher Gonçalves Rodrigues, 26, pode ser indiciado por homicídio culposo (quando não há a intenção de matar) ou doloso (quando há a intenção de matar).
Uma advogada que representa o responsável pelo atropelamento irá hoje ao 5º Distrito Policial para se manifestar sobre o caso. Ela já esteve ontem na delegacia. O UOL não conseguiu localizá-la.
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A SSP (Secretaria de Segurança Pública) informou que o motorista prestou depoimento na última sexta-feira (28).
A vítima de um furto de celular registrou boletim de ocorrência dizendo que estava com as janelas abertas quando uma pessoa apareceu ao lado do veículo, pegou o telefone e correu. Em seguida, informou ter visto o mesmo homem caído no chão após ter sido atropelado pelo carro de Christopher.
O atropelador disse à polícia que não conseguiu parar a tempo, atropelou o homem e o socorreu em seguida. A vítima do atropelamento, identificada posteriormente como Matheus Campos Silva, 21, não resistiu aos ferimentos.
Nas redes sociais, Christopher gravou um vídeo zombando da vítima de atropelamento. "Menos um fazendo o 'L' [símbolo usado pelos eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante as eleições vencidas por ele em 2022]". Ele foi expulso da Uber e do 99.