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Médico é encontrado morto, com mãos e pés amarrados, após desaparecer em MS

O médico Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, ficou uma semana desaparecido Imagem: Reprodução/Redes Sociais

Do UOL, em São Paulo

03/08/2023 14h25Atualizada em 04/08/2023 07h33

Desaparecido há uma semana, um médico foi encontrado morto e com os pés e mãos amarrados em Dourados (MS).

O que aconteceu:

Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, desapareceu na semana passada. A última vez que tinha sido visto foi no dia 26 de julho após sair do trabalho no Hospital da Cassems, em Dourados, a 232km de Campo Grande.

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Como o médico não compareceu a dois plantões que deveria cumprir, na sexta-feira (28) e no sábado (29), familiares e amigos desconfiaram. A família registrou formalmente o desaparecimento nesta quarta-feira (2).

Uma mulher ligou para a polícia após desconfiar de um carro parado na frente de uma casa há muitos dias. Ao ver um jaleco dentro do veículo, ela se aproximou da residência e notou cheiro forte e moscas no imóvel.

O corpo de Gabriel já estava em decomposição, em cima de uma cama, e com pés e mãos amarrados. O médico ainda estava com a roupa que usava na última vez que foi visto, e tinha ferimentos na cabeça, segundo informações da polícia. A casa onde o corpo foi encontrado era alugada por temporadas.

As buscas por Gabriel começaram pelo carro dele, já que o médico estaria conversando com amigos e familiares por mensagens no celular.

Uma das linhas de investigação é de que a morte do médico tenha sido por motivação passional, segundo delegado Erasmo Cubas, à frente do caso. A suspeita surgiu após novas informações serem colhidas pela Polícia Civil.

Fizemos algumas análises no local que indicaram que a vítima teria ido ao local sem ser forçada, ele [Gabriel] compareceu lá a pedido de alguém, temos algumas linhas de investigação, a gente trabalha com a possível linha de homicídio passional, tendo em vista algumas informações novas que chegaram à delegacia, e também trabalhamos com os elementos encontrados na cena do crime.
Erasmo Cubas, delegado do Setor de Investigações Gerais de Dourados

Um dos hospitais no qual Gabriel trabalhava lamentou a morte do colaborador. "Nesse momento de profunda dor manifestamos condolência aos familiares e amigos", diz a publicação nas redes sociais do hospital da Vida e UPA.

O Hospital Universitário da UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) falou em "irreparável perda". A unidade afirmou que uma homenagem para o médico acontecerá na unidade I da UFGD, nesta sexta-feira (4), às 19 horas.

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