Avião cai e deixa 12 mortos no Acre, incluindo uma bebê, diz governo
Um avião de pequeno porte caiu na manhã de hoje nas proximidades do Aeroporto Internacional de Rio Branco, capital do Acre, deixando 12 mortos —incluindo uma bebê— confirmou ao UOL o governo do estado. Não há sobreviventes.
O governo também confirmou a lista de vítimas.
O que aconteceu
O acidente aconteceu por volta das 6h30. O voo era particular, da empresa ART Taxi Aéreo, e tinha como destino o município de Envira, no Amazonas, informou a assessoria do governo.
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"Os relatos são de que, logo após a decolagem, o avião explodiu e caiu na mata", diz o governo. "Todos morreram carbonizados."
O Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) e o Corpo de Bombeiros confirmaram a informação.
Dez passageiros, sendo nove adultos e uma bebê, e dois tripulantes, piloto e copiloto, totalizando 12 pessoas, não resistiram ao grave acidente e morreram no local.
Governo do Acre
Acionado, o governo enviou equipes dos Bombeiros e do Samu. "Mas a tragédia já estava consumada", informou o governo. "A área foi isolada porque o restante é com a perícia técnica e as investigações serão da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos)."
O governo se solidariza com as famílias das vítimas, lamenta a tragédia e vai dar todo o apoio necessário.
Governo do Estado do Acre
O Corpo de Bombeiros também combate o incêndio provocado pelo acidente. O problema é que a aeronave caiu em uma região de difícil acesso, dificultando a chegada das viaturas.
Os bombeiros se deslocaram na mata levando equipamentos para possível salvamento. "Mas ao chegar, foi visto que ficaram apenas destroços e que estavam incendiando a mata", disse ao UOL o comandante-geral do Corpo de Bombeiros o Acre, coronel Charles da Silva Santos.
Os bombeiros atacaram as chamas para que não fosse provocado um novo desastre (incêndio ambiental).
Charles da Silva Santos, comandante-geral dos Bombeiros
Após controlar as chamas, será hora de identificar os corpos. "Os restos mortais serão levados para o IML [Instituto Médico Legal] quando a temperatura na mata possibilitar a sua retirada", afirmou o comandante.