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Quadrilha se passava por ministros de Lula para aplicar golpes do Pix

Quadrilha que se passava por ministros para aplicar golpes é detida Imagem: Reprodução / Polícia Civil do Distrito Federal

Luana Takahashi

Do UOL, São Paulo

07/11/2023 11h24

Por meses, integrantes de uma quadrilha se passaram por ministros do Governo Federal para aplicar golpes financeiros via Pix. De acordo com a polícia, eles se passavam por autoridades "clonando" perfis de aplicativos de mensagens, utilizando imagens, nomes e informações encontradas em fontes abertas. Os suspeitos foram identificados e presos pela Polícia Civil do Distrito Federal hoje.

O que aconteceu

A Polícia Civil identificou 10 suspeitos de utilizarem fotos e informações pessoais de ministros para pedir transferências via Pix. Os membros do grupo, que residem em Pernambuco e Paraíba, responderão por crimes de associação criminosa e fraude eletrônica.

Os ministros Camilo Santana (Educação), Rui Costa (Casa Civil), Luiz Marinho (Trabalho), Carlos Lupi (Previdência Social), Juscelino Filho (Comunicações) e Jader Filho (Cidades) foram reconhecidos como as vítimas dessas operações. Algumas das próprias autoridades de Estado procuraram a delegacia para comunicar a prática usando os seus nomes.

Os autores entravam em contato com diretores e presidentes de órgãos públicos e privados solicitando ajuda financeira. O pretexto utilizado era de que as vítimas realizassem a transferência para ajudar alguma pessoa necessitada, de acordo com a Polícia Civil. Os criminosos ainda diziam que fariam o pagamento de volta.

A polícia tenta quantificar o total do lucro obtido com as operações e o destino dado para o dinheiro. Para cada fraude cometida, a pena prevista é de quatro a oito anos de prisão, já para o crime de associação criminosa é de um a três anos de prisão.

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