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Polícia identifica corpo de empresário de MG desaparecido há mais de um mês

Luiz Carlos Soares de Azevedo Filho desapareceu em 4 de outubro, em Araguari (MG) Imagem: Reprodução/Facebook

Do UOL, em São Paulo

20/11/2023 12h51Atualizada em 22/11/2023 09h32

A Polícia Civil de Minas Gerais anunciou nesta segunda-feira (20) que identificou o corpo de um empresário de Araguari (MG) que estava desaparecido desde 4 de outubro. Investigações apontam que ele teria sido vítima de latrocínio (roubo seguido de morte).

O que aconteceu

A vítima foi identificada como Luiz Carlos Soares de Azevedo Filho. A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa afirma que policiais militares encontraram o cadáver em uma fazenda em Indianópolis, a 60 km de Araguari, no dia 13 de outubro. Ele estava com mãos e pés amarrados, com sinais de violência, e sem nenhum documento. Nenhum suspeito foi preso até o momento.

O estado do corpo impediu a identificação imediata. Os investigadores, porém, observaram que as roupas da vítima eram similares às que o empresário usava quando foi visto pela última vez com vida, após sair de um bar em Araguari. Em 18 de outubro, um exame do IML (Instituto Médico Legal) de Belo Horizonte, juntamente com exames odontológicos, comprovou se tratar de Luiz Carlos. O corpo dele foi encaminhado em 14 de novembro para Araguari, onde foi sepultado.

O carro do empresário foi encontrado na Grande SP. O delegado à frente do caso, Felipe Oliveira Monteiro, afirmou nesta segunda-feira que o veículo do empresário, um Golf, foi apreendido em Santo André, no ABC Paulista, em 7 outubro. Além do carro, a carteira com dinheiro, cartões e documentos pessoais foram roubados pelos criminosos.

Vizinhos sentiram a ausência de Luiz Carlos no dia seguinte ao seu desaparecimento. Ele morava sozinho em Araguari e tinha um cachorro que ficou sem cuidados. O empresário era dono de um estacionamento na cidade mineira.

Os investigadores esperam concluir o inquérito em até 30 dias. A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, com apoio da Agência de Inteligência da 4ª DRPC/Araguari, estão à frente das diligências.

Em razão do estado de decomposição, não foi possível precisar naquele momento e nem pelo legista de Araguari os sinais de violência que teriam causado a morte. Por isso, a gente encaminhou o corpo para o setor de antropologia [do IML] em Belo Horizonte na tentativa de fazer um exame mais minucioso para identificar alguma fratura em osso ou algum outro tipo de lesão que possa levar a uma conclusão da causa da morte.
Felipe Oliveira Monteiro, delegado

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