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Metroviários fazem assembleia para decidir sobre nova greve em SP

Movimentação na estação da Sé, na plataforma da linha 1-azul do Metrô Imagem: Rubens Cavallari - 24.mar.2023/Folhapress

Do UOL, em São Paulo

22/11/2023 18h36

Funcionários do Metrô de São Paulo realizaram uma assembleia na noite desta quarta-feira (22) para discutir uma possível nova paralisação no dia 28 de novembro.

O que aconteceu

Sindicato iniciou a reunião às 18h30 para debater a paralisação conjunta entre os trabalhadores do Metrô, da Sabesp, da CPTM (Companhia de Trens Metropolitanos) e outros órgãos estaduais.

A diretoria do sindicato dos Metroviários informou que o resultado da discussão só será divulgado na quinta-feira (23). A votação entre os funcionários é virtual e dura 24 horas.

Camila Lisboa, presidente do sindicato dos Metroviários, afirmou que um dos motivos para a greve unificada é a política de privatização do governo paulista. "Tarcísio acelerou o processo de privatização. No Metrô e na Fundação Casa, através dos editais de terceirização, na Sabesp, com envio do PL que tramita em caráter de urgência na Alesp, e para Educação, impõe um corte de 10 bilhões", afirmou.

Durante a assembleia, a representante da categoria afirmou que a diretoria do sindicato propõe que os Metroviários "façam parte da greve unificada da próxima terça-feira". "Os Metroviários desafiam o governador, se ele quer os trens e o metrô funcionando no dia 28, então ele aceite a catraca livre".

Para Lisboa, as privatizações devem afetar serviços essenciais, como o fornecimento de água. "Além das privatizações, também está na pauta da luta unificada o combate às terceirizações", diz um comunicado do sindicato.

Privatização da Sabesp avança na Assembleia de SP

O Congresso de Comissões da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovo, nesta quarta-feira, o relatório do deputado estadual Barros Munhoz (PSDB) sobre o projeto de lei (PL) que prevê a privatização da Sabesp. O relatório recebeu 27 votos favoráveis e 8 contrários. O tema segue agora para plenário.

No esforço do governo para acelerar a tramitação do projeto, além do regime de urgência, sua passagem pelas comissões na Assembleia ocorreu em um congresso dos colegiados - em vez de passar separadamente em cada um deles. Esse congresso inclui, entre outras, as comissões de Constituição, Justiça e Redação e a de Finanças, Orçamento e Planejamento.

No plenário, a previsão do governo é votar o projeto ainda nas próximas semanas. Para ser aprovado, o PL precisa de 48 votos do total de 94 deputados. Para a oposição, o quórum é favorável para o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos).

*Com Estadão

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