Paralisação do Metrô SP na terça (28/11): Veja linhas afetadas pela greve
Do UOL, em São Paulo
27/11/2023 17h10
A paralisação do Metrô SP nesta terça-feira (28) deve afetar o funcionamento de todas as linhas operadas pela estatal (veja abaixo). A categoria é contra privatizações e terceirizações propostas pelo governo.
Quais linhas serão afetadas pela paralisação do Metrô SP?
Todas as linhas estatais (ou seja, as operadas pelo Metrô) não funcionarão no dia da greve. São elas:
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- Azul;
- Verde;
- Vermelha
Da mesma forma, o funcionamento da linha 15-Prata, do monotrilho, será afetado pela greve.
Além do metrô, linhas de trem também serão paralisadas. Os trajetos operados pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) entrarão na greve.
São eles: 7-Rubi, 10-Turquesa, 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade.
A greve ainda inclui a participação da Sabesp e de outros órgãos governamentais. Entre eles estão a USP (Universidade de São Paulo) e a Fundação Casa.
Governo declara ponto facultativo no dia da greve
Todos os serviços públicos estaduais trabalharão com ponto facultativo. Segundo o governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos) a decisão visa "reduzir os prejuízos à população, garantindo a remarcação de consultas, exames e demais serviços que estavam agendados".
A medida não vale para servidores da segurança pública e educação. Os serviços de restaurantes e postos móveis do Bom Prato também não serão afetados.
As consultas em unidades de saúde da capital e do estado terão seus reagendamentos garantidos, segundo o governo. O mesmo vale para postos do Poupatempo.
Tarcísio entrou na Justiça contra a greve
A administração estadual solicitou que todos os funcionários trabalhem em sua totalidade durante os horários de pico. Nos demais períodos do dia, o governo deseja que, no mínimo, 80% dos trabalhadores permaneçam em seus postos.
O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) acatou o pedido e mandou que 80% dos funcionários do Metrô, CPTM e Sabesp trabalhem durante o horário de pico na greve.
A gestão de Tarcísio de Freitas (Republicanos) alega que a paralisação possui um "interesse político". "A pauta principal dos sindicatos não está ligada a causas trabalhistas", afirmou a gestão estadual, em nota.