Metrô tem linha fechada e outras parcialmente; CPTM opera de forma parcial
Do UOL, em São Paulo
28/11/2023 06h22Atualizada em 28/11/2023 19h09
O transporte público da capital paulista e da Grande São Paulo foi afetado pela paralisação conjunta do Metrô e da CPTM. Sindicato disse que greve termina hoje. Veja como está o funcionamento das linhas de acordo com balanço divulgado às 18h30 pelo governo:
Metrô de São Paulo:
Linha 1-Azul: Funcionando da estação Tiradentes à estação Ana Rosa.
Linha 2-Verde: Funcionando da estação Alto do Ipiranga à estação Vila Madalena.
Linha 3-Vermelha: Funcionando da estação Bresser-Mooca à estação Marechal Deodoro.
Linha 15-Prata: Fechada.
Linha 4-Amarela (privatizada): Funciona normalmente.
Linha 5-Lilás (privatizada): Funciona normalmente.
CPTM:
Linha 7-Rubi: Trens circulam entre Luz e Caieiras, com intervalos de até 10 minutos.
Linha 8-Diamante (privatizada): Operação normal.
Linha 9-Esmeralda (privatizada): Operação normal.
Linha 10-Turquesa: Funciona entre as estações Brás e Mauá, com intervalos de até 15 minutos.
Linha 11-Coral: Funciona entre Luz e Guaianases, mas com intervalos de até 6 minutos.
Linha 12-Safira: Funciona entre as estações Brás e Calmon Viana, com intervalos de até 12 minutos.
Linha 13-Jade: Operação normal entre Engenheiro Goulart e Aeroporto de Guarulhos. Intervalos de até 30 minutos.
Operação especial para amenizar impactos
Ponto facultativo foi decretado e operação especial no transporte público por ônibus foi acionada pela prefeitura.
Além da operação de 100% da frota de ônibus, houve reforço de mais 200 veículos nas linhas, segundo a SPTrans.
O rodízio municipal de veículos, que valeria para placas com final de 3 ou 4 hoje, foi suspenso durante todo o dia.
As restrições para caminhões e as proibições para circulação de carros em faixas exclusivas continuam proibidas. Vagas de Zona Azul também funcionam normalmente.
Funcionários escalados tiveram presença checada
CPTM, Metrô e Sabesp fizeram chamada nominal dos funcionários escalados para trabalhar hoje.
Aqueles que faltaram serão submetidos às "medidas legais cabíveis", informou o governo do estado em nota.
O governador já tinha informado ontem que escolheria quais servidores trabalhariam durante a greve para facilitar a identificação dos faltosos.
O presidente da CPTM, Pedro Tegon Moro, também afirmou que acionou a polícia para analisar o aumento de 500% na emissão de atestados médicos no período da greve.
Justiça ordena funcionamento parcial
O Tribunal Regional do Trabalho determinou que 80% dos funcionários do Metrô e 85% da CPTM devem trabalhar durante horário de pico, que, segundo o tribunal, compreende das 4h às 10h e 16h às 21h. Fora do período, 60% dos funcionários das duas empresas devem continuar no expediente.
A multa diária caso o Metrô não cumpra a decisão é de R$ 700 mil; para a CPTM, a multa é de R$ 600 mil.
O sindicato dos trabalhadores do Metrô de São Paulo anunciou que decidiu aderir à greve unificada na semana passada. A categoria é contra privatizações e terceirizações propostas pelo governo paulista.
Os funcionários do Metrô já cruzaram os braços três vezes este ano. Uma em março, por reivindicações trabalhistas e duas em outubro, contra o plano de privatizações do estado. Ao longo de 2023, também houve duas ameaças de interromper as atividades.
Governo de SP critica paralisação
O governo de São Paulo criticou a paralisação, considerando uma atitude "abusiva e política". "Mais uma vez, uma greve abusiva e política dos sindicatos do Metrô, da CPTM e da Sabesp pode deixar milhões de passageiros sem acesso ao transporte sobre trilhos e provocar perdas de cerca de R$ 60 milhões ao comércio nesta terça-feira (28)".
É dito também que as medidas de contingência necessárias estão sendo tomadas. "Desde as primeiras horas da manhã, as equipes diretivas das três empresas estão monitorando a adesão à greve e adotando as medidas de contingência necessárias para minimizar os impactos na prestação dos serviços públicos à população".
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