Queda de avião em MG: empresários do setor financeiro estão entre vítimas
Foram identificadas as vítimas do acidente aéreo que aconteceu no interior de Minas Gerais na manhã deste domingo (28). A morte de dois empresários e familiares foram confirmadas pela empresa em que ambos eram sócios.
O que aconteceu
Sete pessoas morreram após o avião que estavam cair em Itapeva, no sul de Minas Gerais. No fim da tarde, a empresa em que dois dos ocupantes eram sócios confirmou as mortes de Marcílio Franco e André Amaral.
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De acordo com a nota, publicada nas redes sociais, Franco e Amaral, sócios da CredFranco, estavam com seus familiares a bordo do avião que caiu.
Também morreram no acidente aéreo as esposas e um filho de um dos empresários, além do piloto e co-piloto. Raquel Silveira tinha 40 anos e era companheira de Marcílio. Junto a ela estava o filho do casal, Antônio Silveira, de dois anos, que também morreu. Também estava no avião a esposa de André Amaral, Fernanda Amaral, de 38 anos.
A aeronave que levava os empresários e familiares partiu de Campinas (SP) e tinha como destino Belo Horizonte (MG). Segundo o Corpo de Bombeiros, populares viram o avião se desintegrar no ar e cair por volta das 10h38 na zona rural de Itapeva (MG).
As vítimas
Marcílio Franco tinha 42 anos e era presidente da Associação Nacional de Empresas Correspondentes Bancárias. Franco se dizia apaixonado por cavalos nas redes sociais e era um dos fundadores da CredFranco. Sua esposa, Raquel Silveira, de 40 anos, também estava na aeronave. O filho de Marcílio e Raquel, Antônio Silveira, também morreu no acidente.
André Amaral tinha 40 anos e também fundou a CredFranco. Nas redes sociais, amigos e conhecidos o descreveram como alguém dedicado que deixa um legado de "liderança e humanidade". Fernanda Amaral, companheira de André, de 38 anos, também morreu no acidente.
Além dos empresários e seus familiares, o piloto e co-piloto da aeronave também morreram.
Cenipa investiga queda
O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) vai investigar os motivos que levaram à queda da aeronave. Investigadores do Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA III), localizados no Rio de Janeiro (RJ), órgão regional do Cenipa, foram acionados para realizar uma ação inicial da ocorrência.
Nessa ação, ocorre a coleta de informações iniciais para a investigação. Segundo a FAB (Força Aérea Brasileira), são utilizadas técnicas específicas para a coleta e confirmação de dados, preservação dos elementos da investigação, verificação de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias ao processo de investigação.
A conclusão das investigações "terá o menor prazo possível", diz o órgão. O resultado, segundo o Cenipa, "depende da complexidade de cada ocorrência e, ainda, da necessidade de descobrir os possíveis fatores contribuintes".