'Não vai tirar minha alegria', diz Cariani sobre ser indiciado pela PF
Colaboração para o UOL, em São Paulo
31/01/2024 16h00
O influenciador fitness Renato Cariani disse que "não vai tirar" sua alegria o fato de ter sido indiciado pela Polícia Federal por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
O que aconteceu
Cariani acusou a imprensa de "requentar" notícia de seu indiciamento e ressaltou que a denúncia ainda não foi apresentada à Justiça. Ele abordou o assunto ao compartilhar com os seguidores no Instagram o troféu vencido no prêmio iBest, na terça-feira (30), que o elegeu o melhor influenciador fitness do Brasil pelo segundo ano consecutivo.
O influenciador alegou que a PF havia concluído a investigação contra ele no dia 10 de janeiro, mas que o indiciamento já "tinha acontecido há muito tempo". "A única novidade que tem... Isso não aconteceu hoje, tá? Dia 10 de janeiro já, a Polícia Federal já encerrou as investigações", disse.
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Cariani destacou que cabe à Justiça entender se "ela tem ou não material suficiente para oferecer transformar em um processo". "E aí então começa o processo para avaliar quem são os culpados, os grandes responsáveis e quem não são. Mas esse indiciamento já tinha acontecido há muito tempo e a imprensa resolveu notificar novamente, não sei por quê. Mas não vai tirar a minha alegria do meu prêmio que vocês, graças a vocês eu tive a honra de conquistar", concluiu.
Indiciamento
A Polícia Federal concluiu a investigação que mira Renato Cariani por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. Além do influenciador, foram indiciados a sócia dele, Roseli Dorth, e Fábio Spinola Mota, amigo do influenciador.
Cariani e Dorth tinham total controle sobre a venda, pagamento e saída dos produtos químicos da empresa deles, a Anidrol. Eles são suspeitos de integrar um esquema que desviou 12 toneladas de produtos químicos para a produção de drogas — cocaína e crack.
Renato Cariani foi indiciado por tráfico equiparado, associação para o tráfico e lavagem de dinheiro — mesmas tipificações imputadas a sua sócia e ao amigo. Segundo relatório da PF, Fábio Spinola Mota seria o responsável por "esquematizar o repasse dos insumos à preparação de drogas". Eles negam que tenham cometido qualquer irregularidade.