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Fuga em Mossoró: ministério não vê corrupção, mas processa 10 servidores

Rogério da Silva Mendonça (esq) e Deibson Cabral Nascimento (dir) fugiram do presídio federal de Mossoró (RN) Imagem: Arte UOL

Colaboração para o UOL, em São Paulo

02/04/2024 16h35

O Ministério da Justiça e Segurança Pública disse não ter encontrado indícios de corrupção na fuga de dois presos de uma penitenciária federal de Mossoró (RN), em fevereiro, mas processou 10 servidores pelo ocorrido.

O que aconteceu

Investigação concluiu que houve "falhas nos procedimentos carcerários de segurança". Segundo a Corregedoria-Geral da Secretaria Nacional de Políticas Penais, por esse motivo, a pasta instaurou três processos administrativos disciplinares contra servidores do presídio.

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Outras medidas para 17 servidores. Os demais envolvidos vão assinar um TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) em que se comprometem a tomar uma série de medidas, entre as quais não podem cometer as mesmas infrações (que não foram especificadas) e terão que passar por cursos de reciclagem.

Nova investigação. A corregedora-geral Marlene Rosa determinou a abertura de outra Investigação Preliminar Sumária para continuar as apurações referentes às causas da fuga, com foco nos problemas estruturais da unidade federal de Mossoró.

Saída da Força Nacional

Os presos Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça fugiram da unidade federal de Mossoró em 14 de fevereiro e ainda não foram capturados. Os dois são membros da organização criminosa Comando Vermelho, do Rio de Janeiro.

Após o episódio, o governo federal autorizou o uso da Força Nacional para auxiliar na busca pelos fugitivos. Entretanto, na última sexta-feira (29) o trabalho da Força na recaptura dos dois foi encerrado. Agora, os serviços de captura serão feitos com mais intensidade pelas polícias do Rio Grande do Norte, com auxílio dos efetivos da Polícia Rodoviária Federal e Força Nacional Penal.

Diversas forças policiais foram mobilizadas para encontrar a dupla. A operação chegou a contar com cerca de 500 agentes da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Penal Federal, Força Nacional, Corpo de Bombeiros, além de policiais militares dos Estados de Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí, Paraíba e Goiás, se revezando em turnos de dia e noite.

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