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PM prende 2º suspeito de ligação com desaparecimento de soldado no Guarujá

PM faz buscas para localizar soldado desaparecido na Baixada Santista Imagem: Polícia Militar de São Paulo

Do UOL, em São Paulo

19/04/2024 16h08Atualizada em 19/04/2024 16h26

A PM prendeu na madrugada de hoje o segundo suspeito de ligação com o desaparecimento do soldado Luca Romano Angerami, 21, visto pela última vez no último domingo (14) no Guarujá, na Baixada Santista.

O que aconteceu

Em conversa pelo WhatsApp, preso revela ligação com PCC e admite ligação com sumiço. Nas mensagens, citadas em boletim de ocorrência obtido pelo UOL, o suspeito afirma que PM foi assassinado, em conversa com uma amiga.

Suspeito detido admitiu ter revistado o soldado Angerami em um ponto de venda de drogas no Guarujá. Segundo a ocorrência que citou a prisão, o homem teria dito que os traficantes subtraíram a munição da arma do PM no local. Mas negou saber os detalhes do que aconteceu depois disso.

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Buscas por soldado continuam na Baixada Santista, diz PM. Edivaldo Aragão, 36, o outro suspeito preso, disse que Angerami foi baleado, teve as pernas amarradas e corpo jogado em um rio em São Vicente. O homem relatou ainda que o agente foi morto após os criminosos descobrirem que ele era PM. Aragão foi preso em flagrante na segunda-feira (15) por suspeita de envolvimento nos crimes de homicídio, sequestro, roubo e tráfico de drogas.

O que se sabe sobre o caso

PM Luca Romano Angerami desapareceu no litoral de SP Imagem: Reprodução

O primeiro suspeito preso disse que Angerami "estava muito louco" e foi abordado por pessoas ligadas ao tráfico de drogas "porque tinha uma mulher gritando no carro". Em depoimento, o irmão de Angerami havia dito que o PM teria ido a um estabelecimento. De lá, teria mandado mensagem para uma mulher que também estava no local.

O carro do PM, um Corolla de cor prata, foi encontrado na segunda-feira na rodovia Conego Domenico Rangoni, no Guarujá. O veículo estava aberto, com as chaves no porta-malas e sem o estepe.

O soldado mora no litoral de São Paulo, mas trabalha em um batalhão na capital paulista. Ele teria ingressado na corporação há dois anos.

Angerami é de família de policiais. Renzo Angerami, pai dele, enviou uma mensagem em grupos de policiais no WhatsApp pedindo ajuda aos colegas. "Pelo amor de Deus, rapaziada, por favor... Achem o meu filho", disse. O UOL encaminhou o conteúdo do áudio a fontes na chefia da Polícia Civil, que confirmou a veracidade da gravação.

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