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Mulher que teria sido espancada por fisiculturista morre em Goiás

Igor Porto Galvão e Marcela Luise; mulher morreu após ser levada ao hospital pelo companheiro com ferimentos Imagem: Reprodução/Redes Sociais

Colaboração para o UOL, em São Paulo

21/05/2024 16h21Atualizada em 21/05/2024 17h06

Marcela Luise, de 31 anos, que teria sido espancada pelo marido, o fisiculturista Igor Porto Galvão, morreu em Aparecida de Goiânia (GO) na noite de segunda-feira (20).

O que aconteceu

Mulher ficou dez dias internada na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Informação da morte foi confirmada pela assessoria da Polícia Civil de Goiás.

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Homem está preso. Prisão preventiva foi pedida uma semana após internação da mulher. A vítima deu entrada no hospital em 10 de maio e o suspeito foi preso na sexta-feira (17).

Relembre o caso

Marcela teve oito costelas quebradas, clavícula fraturada e traumatismo craniano. O hospital acionou a polícia após desconfiar da versão do suspeito, que alegou que ela "caiu da própria altura" dentro de casa.

Histórico de violência. Segundo a Polícia Civil, o homem já respondeu por vários processos envolvendo violência doméstica contra a ex-namorada e também contra a atual esposa.

Nas redes sociais, ele se apresentava como nutricionista e coach fitness. O perfil dele, com mais de 12 mil seguidores, foi fechado no último domingo (19).

O UOL buscou a defesa do suspeito pelos contatos divulgados por ele nas redes sociais e aguarda retorno sobre o assunto. Em nota publicada nas redes sociais, duas empresas elencadas pelo homem como "parceiras" repudiaram a violência e afirmaram que ele foi desvinculado do quadro de colaboradores.

Em caso de violência, denuncie

Ao presenciar um episódio de agressão contra mulheres, ligue para 190 e denuncie.

Casos de violência doméstica são, na maior parte das vezes, cometidos por parceiros ou ex-companheiros das mulheres, mas a Lei Maria da Penha também pode ser aplicada em agressões cometidas por familiares.

Também é possível realizar denúncias pelo número 180 — Central de Atendimento à Mulher — e do Disque 100, que apura violações aos direitos humanos.

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