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Hemorragia e 10 costelas partidas: mulher sobrevive após ser enterrada viva

Ashley sofreu um acidente enquanto trabalhava na construção civil Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

21/06/2024 04h00

A americana Ashley Piccirilli, 35, trabalhava há apenas uma semana na construção civil quando sobreviveu a um acidente chocante: foi enterrada viva em um canteiro de obras.

Parecia um abraço muito apertado. Respirei superficialmente e permaneci calma. Eu sabia que eles me desenterrariam e apenas esperei. Ashley Piccirilli

O que aconteceu

Acidente ocorreu em maio de 2021. Ela trabalhava há apenas uma semana em seu novo emprego e havia acabado de retornar de seu intervalo de almoço.

Parede desmoronou. Ashley estava em uma trincheira, quando uma das paredes laterais, que estava sem suportes ou escoramentos, desmoronou, relatou a um canal de televisão local.

Milhares de quilos de terra ficaram sobre ela. Ashley ficou soterrada a 4 metros de profundidade. Um colega tentou avisá-la do perigo, mas não deu tempo.

Ashley conta que se manteve calma o tempo todo até o resgate. "Eu não conseguia dar uma respiração profunda porque não havia espaço para meus pulmões expandirem, pois a terra estava compactada."

Resgate demorou cerca de 30 minutos. Ela foi levada para um hospital em Northampton, cidade de Massachusetts (EUA).

Ashley teve que fazer cirurgias imediatamente. Foram necessários dez profissionais para realizar o atendimento.

Dezena de costelas quebradas. Sem lesões externas aparentes, ela teve dez costelas quebradas, incluindo todas do lado esquerdo. Além disso, ela quebrou a clavícula esquerda, rompeu o baço, teve pulmão colapsado. Ela chegou ao hospital com hemorragia interna e teve parada cardíaca, segundo a equipe que a atendeu.

A americana permaneceu 30 dias hospitalizada em um hospital de Northampton Imagem: Reprodução

Americana ficou 30 dias hospitalizada

Pouca chance de sobreviver. Após o acidente, a americana recebeu menos de dois por cento de chance de sobrevivência.

Um mês no hospital. Ela ficou internada em uma UTI por uma semana e 30 dias hospitalizada, no total. A partir de seu raio-X, a equipe médica colocou um tubo torácico para drenar o ar e o líquido do pulmão.

Quando você pensa no que mais teme, algumas pessoas até dizem afogamento ou ser enterrado vivo, mas quando você está na situação, é completamente diferente. É quase como se eu estivesse em choque, mas é lutar ou fugir. Ashley Piccirilli, em entrevista ao canal dos EUA

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