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Ganhou sozinho e foi morto: a história do lavrador que acertou na Mega

Renê Senna e a viúva Adriana Ferreira Almeida, condenada por ser mandante do assassinato do ex-lavrador Imagem: Reprodução

Colaboração para o UOL*

26/06/2024 04h00

A família de Renê Senna, que ficou milionário após ganhar um sorteio da Mega-Sena e foi assassinado dois anos depois, ainda briga na Justiça pela herança dele.

Segundo o jornal O Globo, a defesa de oito irmãos e um sobrinho do ex-lavrador entrou, no início deste mês, na Vara Cível do Fórum de Rio Bonito com um pedido de nulidade do testamento apresentado por Renata Almeida Senna, filha do milionário. A briga pela fortuna já se estende por 17 anos. Ao todo, quatro testamentos foram apresentados às autoridades.

Relembre o caso

O ex-lavrador Renê Senna ganhou sozinho na Mega-Sena em julho de 2005. Na época, o prêmio foi de R$ 52 milhões. Atualmente, o valor é estimado em mais de R$ 100 milhões, devido a aplicações financeiras feitas ainda em vida pelo ganhador.

Diabético, ele vivia em uma cadeira de rodas. Renê havia perdido as duas pernas devido à doença.

Renê começou a namorar Adriana Ferreira Almeida Nascimento, conhecida após o caso como "Viúva da Mega-Sena", em 2006, cerca de um ano após ganhar o prêmio. Os dois se conheceram na casa do recém-milionário, que ele tinha adquirido em um condomínio de luxo no Recreio dos Bandeirantes, zona oeste do Rio.

Depois disso, ele decidiu voltar para Rio Bonito, onde nasceu, e, meses depois, se casou com Adriana. Na época, ela teria afastado Renê de seus irmãos e parentes e até da filha, que ele tinha de um relacionamento anterior.

O vencedor da Mega-Sena foi morto a tiros em 7 de janeiro de 2007, na cidade de Rio Bonito, no interior do Rio de Janeiro. Ele foi surpreendido por homens armados em um bar próximo à sua fazenda, e morreu no local.

Adriana, 25 anos mais jovem que Renê, foi apontada pela polícia como a mandante do crime. O caso foi encerrado em dezembro de 2016, quando ela foi condenada a 20 anos de prisão por homicídio duplamente qualificado.

O crime teria ocorrido após ele afirmar a intenção de retirá-la do testamento, alegando que era traído.

Ela cumpre pena desde 2018. A viúva foi presa em Tanguá, na região metropolitana do Rio, 11 anos após o crime.

*Com Agência Brasil

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