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Dois militares viram réus por morte durante curso dos bombeiros em Cuiabá

Corpo de Bombeiros publicou nota de pesar lamentando a morte de Lucas Veloso Peres Imagem: Divulgação/CBMMT

Do UOL, em São Paulo

01/07/2024 15h32Atualizada em 01/07/2024 19h03

A Justiça do Mato Grosso aceitou denúncia, em 27 de junho, e tornou réus dois militares do Corpo de Bombeiros pela morte de Lucas Veloso Peres durante um treinamento para soldado. O caso aconteceu em 27 de fevereiro, em Cuiabá.

O que aconteceu

O MP-MT (Ministério Público do Mato Grosso) denunciou o capitão Daniel Alves de Moura e Silva e o soldado Kayk Gomes dos Santos em 23 de maio. Os dois responderão por homicídio qualificado (com emprego de asfixia e por recurso que dificultou a defesa da vítima).

O inquérito militar sobre a morte de Lucas Veloso Peres, que se afogou durante o treinamento para soldado, foi finalizado em 15 de maio.

Lucas, de 27 anos, se sentiu mal e afundou na água. O jovem fazia parte de um treinamento de um curso de formação de soldados do Corpo de Bombeiros do MT.

Os bombeiros que estavam no local tentaram fazer a reanimação. O aluno precisou ser levado ao Hospital H-Bento, mas não resistiu.

A aula era de salvamento aquático e ocorria na lagoa Trevisan, em Cuiabá (MT). Após a morte de Lucas, o Corpo de Bombeiros lamentou o ocorrido. "Neste momento, expressamos nossa mais profunda consternação diante deste acontecimento doloroso, visto que era parte integrante da família Bombeiro Militar. O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso está prestando todo o apoio necessário aos familiares e amigos de Lucas nesse momento. Rogamos a Deus que conforte o coração de todos".

Por meio de nota, a defesa do capitão Daniel Alves de Moura e Silva diz que mantém a confiança na inocência dele. " Apresentaremos em juízo todas as provas substanciais em sua defesa, incluindo gravações, fotografias do evento e outros meios documentais e testemunhais que demonstram sua conduta profissional e a ausência de qualquer intenção criminosa".

A advogada Priscila Kate Alves dos Santos também afirma que a denúncia do MP-MT é "prematura". "Sem considerar a reconstituição dos fatos realizada pela Politec [perícia oficial], documento que corrobora a inocência do capitão Daniel Alves e que foi juntado ao processo após o oferecimento da denúncia".

O UOL também entrou em contato com a defesa do soldado Kayk Gomes dos Santos. Se houver resposta, o texto será atualizado.

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