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Duas mulheres são baleadas após uma delas se negar a ficar com PM em GO

PM teria agredido a mulher após "levar fora" da vítima Imagem: Reprodução/Redes sociais

Tiago Minervino

Colaboração para o UOL, em São Paulo

29/07/2024 13h43Atualizada em 29/07/2024 15h58

Duas mulheres foram baleadas por um agente da Polícia Militar de Goiás após uma das vítimas ter supostamente se recusado a ficar com o suspeito.

O que aconteceu

Policial ficou agressivo após ser rejeitado pela mulher, conforme relataram testemunhas à PM de Goiás. Os disparos foram feitos na porta de uma boate localizada no Setor Marista, em Goiânia, no sábado (27).

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Uma das mulheres foi baleada na perna direita, e a outra sofreu ferimentos na perna esquerda. Elas foram hospitalizadas, receberam atendimento, mas não há informações atualizadas sobre o estado de saúde delas.

Policial estava de folga no momento da confusão, segundo a corporação. Conforme informou a PM, o agente também sofreu alguns ferimentos, mas sem gravidade.

Corregedoria vai apurar a conduta do militar. "Ao tomar conhecimento, a Corregedoria da PMGO instaurou imediatamente um procedimento disciplinar para averiguar os fatos e afastou o militar de suas atividades operacionais até a conclusão. A Polícia Militar reitera que não compactua com qualquer desvio de conduta cometido por seus integrantes", disse o órgão por meio de nota.

Agente se apresentou espontaneamente na delegacia para prestar depoimento. A Polícia Civil de Goiás informou que instaurou inquérito para apurar o ocorrido e que os envolvidos na confusão já prestaram depoimento.

Ao UOL, a defesa do militar negou que os disparos tenham sido efetuados após rejeição de uma das mulheres envolvidas na ocorrência. "É importante ressaltar que ele agiu em legítima defesa, em uma situação em que não havia outra alternativa para garantir sua segurança".

Defesa reiterou que o militar sofreu uma lesão na testa, passou por exame de corpo delito, e tem colaborado com as investigações. "Confiamos no trabalho da Polícia Civil de Goiás que irá investigar os fatos. Estamos à disposição para colaborar com o que for necessário".

O militar suspeito de atirar nas mulheres não foi preso. Como as duas pessoas baleadas não tiveram os nomes divulgados, não foi possível localizá-las para pedir posicionamento. O espaço segue aberto para manifestação.

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