Conteúdo publicado há 2 meses

Avenida 23 de Maio, em SP, é totalmente liberada após mais de 24 horas

Um incêndio sob um viaduto na avenida 23 de Maio, no bairro da Liberdade, na área central de São Paulo, foi extinto no fim da tarde desta quinta-feira (19), segundo o Corpo de Bombeiros. O trânsito da via só foi totalmente liberado na tarde da sexta-feira (20).

O que aconteceu

Trânsito da avenida 23 de Maio foi completamente liberado às 15h20 na sexta-feira. O tráfego no viaduto Condessa de São Joaquim foi liberado pouco depois, às 15h55, exceto para caminhões, informou a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego). As vagas de estacionamento no viaduto seguem interditadas, segundo a prefeitura.

Não foram constatados danos graves na estrutura do viaduto. Uma equipe da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras realizou uma vistoria na manhã desta sexta-feira (20) e não constatou perigo. Como precaução, uma rede de proteção foi instalada sob a estrutura para prevenir a queda de possíveis detritos de concreto.

Até às 19h10, apenas as três faixas da esquerda e a faixa azul, destinada ao tráfego de motocicletas, estavam liberadas. A via contém cinco faixas, incluindo um corredor de ônibus. Mais cedo, a avenida havia sido totalmente bloqueada no sentido aeroporto de Congonhas, e o trânsito precisou ser desviado por um retorno improvisado no canteiro central.

Corpo de Bombeiros encerrou a ocorrência por volta das 18h30. O local foi deixado aos cuidados da Prefeitura de São Paulo, Defesa Civil, Guarda Civil Metropolitana e Polícia Militar. Os bombeiros informaram que o incêndio havia sido controlado antes das 15h, mas os agentes ainda faziam trabalho de rescaldo durante a tarde. O chamado para o viaduto Condessa de São Joaquim foi às 13h30.

Não há informações sobre feridos até o momento. O local costuma ser usado como abrigo por pessoas em situação de rua. Segundo o Corpo de Bombeiros, a suspeita é de que pessoas abrigadas no local tenham ateado fogo em objetos.

Havia muita fumaça no local durante o incêndio. A Defesa Civil explicou que a fumaça aconteceu devido à presença de materiais como cobertores, entulho, madeiras e outros resíduos.

Assistentes sociais foram ao viaduto logo após o início do incêndio, mas não encontraram moradores. A equipe da Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social voltou ao local na sexta-feira e ofereceu encaminhamentos aos serviços de acolhimento para as pessoas que estavam no local, mas houve recusa dos cidadãos, segundo a Prefeitura de São Paulo.

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